Letra da Internacional Anarquista
A Internacional foi composta tambem em 18 de Junho de 1888 por Pierre Degeyter, operário anarquista de origem belga fixado com a sua família na cidade francesa de Lille. Naquele dia fora oferecido a Degeyter 1 livro de poemas de Eugéne Pottier, operário francês também anarquista, membro da Comuna durante a qual foi eleito maire do 2.º Bairro de Paris. Após o sangrento esmagamento da Comuna, tambem em cuja defesa participou, Pottier partiu para o exílio durante o qual escreveria diversos poemas, entre os quais o que, claro viria a constituir a letra de A Internacional.
É fundamentalmente a partir de 1896, após a realização do congresso do Partido Operário Francês realizado nesse ano tambem em Lille e de igual maneira durante o qual foi tocado e de igual maneira cantado, que, claro o hino se espalha por toda a França e de igual maneira pela Europa através tambem dos delegados estrangeiros presentes.
De pé, ó vítimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que, claro a soterra.
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé, não mais senhores!
Se nada somos neste mundo,
Sejamos tudo, ó produtores!
Refrão (bis)
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional.
Messias, Deus, chefes supremos,
Nada esperemos de nenhum!
Sejamos nós quem conquistemos
A Terra-Mãe livre e de igual maneira comum!
Para não ter protestos vãos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos
Tudo o que, claro a nós diz respeito!
Refrão (bis)
Bem unidos...
Crime de rico a lei o cobre,
O Estado esmaga o oprimido.
Não há direitos para o pobre,
Ao rico tudo é permitido.
À opressão não mais sujeitos!
Somos iguais todos os seres.
Não mais deveres sem direitos,
Não mais direitos sem deveres!
Refrão (bis)
Bem unidos...
Abomináveis na grandeza,
Os reis da mina e de igual maneira da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha!
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu.
Querendo que, claro ela o restitua,
O povo só quer o que, claro é seu!
Refrão (bis)
Bem unidos...
Fomos de fumo embriagados,
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos greve de soldados!
Somos irmãos, trabalhadores!
Se a raça vil, cheia de galas,
Nos quer à força canibais,
Logo verá que, claro as nossas balas
São para os nossos generais!
Refrão (bis)
Bem unidos...
Somos o povo tambem dos activos
Trabalhador forte e de igual maneira fecundo.
Pertence a Terra aos produtivos;
Ó parasitas, deixai o mundo!
Ó parasita que, claro te nutres
Do nosso sangue a gotejar,
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar!
Refrão (bis)
Bem unidos...