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LIBERDADE E BEM ESTAR

LIBERDADE E BEM ESTAR

Airbus vende três fábricas e despede dez mil funcionários

28.02.07, uon
 PÚBLICO
 

A Airbus confirmou hoje que o plano de reestruturação do construtor aeronáutico europeu irá resultar na supressão de dez mil empregos, durante os próximos quatro anos, dos quais 4300 em França, 3700 na Alemanha, 1600 na Grã-Bretanha e 400 em Espanha.

Mais um despedimento do capital, dez mil trabalhadores  europeus para o desemprego. Mais dez mil candidatos à miséria...

Arcos Valdevez:Cinco mil contra fecho de serviços de urgência

28.02.07, uon

" O Público"

"Mais de cinco mil pessoas manifestaram-se hoje em Arcos de Valdevez contra o encerramento do serviço de urgências do concelho. Segundo a organização do protesto, a população não irá desistir até que o ministro da Saúde recue nessa intenção."

As populações são levadas a votar nas eleições, mas a factura  vem a seguir e os partidos que têm passado pelo governo, só mentem ao povo, fecham serviços de saúde, escolas, fecham empresas, aumentam os impostos, inflração... esta democracia está esgotada chegou ao fim é preciso um autogoverno...

 

 

 

 

Grécia:Estudantes contra política do governo

26.02.07, uon

http://www.pt.indymedia.org/ler.php?numero=114878&cidade=1



No dia 22 de Fevereiro mais de 25.000 pessoas, principalmente estudantes mas também alunos do secundário e professores, desceram às ruas de Atenas, em resposta à reforma do ensino superior anunciada pelo governo, na maior manifestação estudantil desde há muitos anos. Eram muitos milhares de participantes vindos de toda a Grécia. A manifestação foi brutalmente atacada pela polícia, em diversos lugares, onde vários manifestantes foram sovados, pontapeados e atacados com gás lacrimogéneo e amónia. Um estudante foi preso, depois de ter sido agredido brutalmente, pontapeado e arrastado por alguns polícias de choque enquanto estava caído por terra. [ leia mais, fotografias ]

Crónica da manif. pelo direito à habitação

26.02.07, uon



Cerca de quinhentas pessoas manifestaram-se ontem na Baixa de Lisboa, pelo o direito à habitação.

Convocada pelo Grupo Direito Habitação-Solidariedade Imigrante e várias outras associações e designadamente pelos moradores de Bairros da Zona Oriental de Lisboa, que estão em luta contra a Fundação D. Pedro IV.

Em clima de festa com uma participação de muitos jovens e ao som de música agradável os manifestantes gritaram palavras de ordem pelo o direito à habitação.

Foi um distribuído um comunicado da União Operária Natural no início da marcha.

A manifestação passou por várias artérias da capital e terminou no Largo de S. Paulo, junto ao Cais do Sodrê.

Esta manifestação foi muito positiva porque revela que as pessaoas são sensíveis ao problema da habitação, cada vez mais um problema social que urge resolver e que o poder não tem arranjado soluções para resolver o problema da desertificação das zonas históricas, especulação imobilíária, expulsão de milhares de famílias para zonas semi-rurais dando lugar a novas construções em solos agrícolas, ficando as populações cada vez mais longe dos postos de trabalho nas cidades com todos os inconvenientes daí decorrentes, mais poluíção, mais gastos, mais tempo.

 

 

Grávidas discriminadas em empresas portuguesas

23.02.07, uon

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=777065&div_id=291

São cada vez mais as grávidas ou recém-mamãs a sofrer discriminação no mercado de trabalho. De ano para ano, a Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) tem instaurado mais processos de contra-ordenação e os autos de advertência aos empregadores são sempre mais do que muitos.

Em 2006, nas 1690 intervenções que a IGT realizou no âmbito da protecção de trabalhadoras nestas condições, foram instaurados nove processos de contra-ordenação (mais quatro do que em 2005 e mais sete do que em 2004), contra empregadores que violaram as normas que regulam o direito à protecção no trabalho destas mulheres, segundo dados da IGT a que o PortugalDiário teve acesso.

Foram ainda aplicados 76 autos de advertência (mais 40 do que em 2005 e mais 60 do que em 2004), que obrigaram os empregadores a corrigir as infracções detectadas.

Desde a entrada em vigor do novo Código do Trabalho, a IGT já instaurou 46 processos de contra-ordenação a empregadores, por violação da legislação que regula a contratação a termo e também por não terem comunicado à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) a não renovação dos contratos a termo de trabalhadoras grávidas, como o exige a lei, revelou o IGT ao PortugalDiário.

Os argumentos dos empregadores

«Os empregadores não admitem que despedem trabalhadoras grávidas por esse facto, não admitem recorrer a práticas discriminatórias», explica ao PortugalDiário fonte da IGT. O que normalmente acontece é «invocarem comportamentos da trabalhadora que a lei tipifica como infracções disciplinares: desobediência ilegítima a ordens, provocação de conflitos, desinteresse ou falta de diligência no desempenho das suas tarefas».

Em casos de contratações a termo certo, o mais habitual é a não renovação do contracto, justificando com «a desnecessidade de manter a trabalhadora, alegando que o trabalho na empresa diminuiu».

«Antigamente, quando havia menos informação e esta situação ocorria, conseguimos ganhar vários casos mostrando que no dia a seguir outra trabalhadora tinha ocupado o lugar da trabalhadora grávida dispensada. Agora, já sabem como contornar a situação e vão buscar uma trabalhadora antiga a outra loja e metem uma nova no lugar dessa», conta ao PortugalDiário Marcela Monteiro, responsável pela Comissão de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Outra forma que os empregadores utilizam para afastar as trabalhadoras grávidas sem arranjarem problemas com a lei é «mudarem-lhes o local de trabalho para bem longe, numa tentativa óbvia de pressionarem as trabalhadoras a desistirem», diz Marcela Monteiro.

O que acontece «na maior parte das vezes. Acabam por desistir porque não aguentam a pressão».

Sindicato recebe uma queixa por dia

O sindicato, do qual 68 por cento dos sócios são mulheres, «a maioria jovens em idade fértil», recebe «em média, um pedido de inspecção por dia». Embora nem todos os pedidos e queixas venham da parte de trabalhadoras grávidas, é certo que «a grande maioria parte de mulheres nessas condições», explica a também responsável pela Comissão para a Igualdade da CGTP.

A pergunta proibida por lei, mas quase obrigatória em entrevistas de emprego

Muitas vezes, a discriminação às mulheres trabalhadoras começa logo na entrevista de emprego. «A maior parte dos empregadores faz uma pergunta que é proibida por lei: "Está ou pensa vir a estar grávida nos próximos tempos?". A partir do momento em que respondem, a possibilidade de conseguir esse emprego está comprometida», explica ao PortugalDiário a responsável pela Comissão de Mulheres do CESP.

«A lei acaba por não proteger as trabalhadoras e muitos empregadores escolhem mesmo pagar multas à IGT e continuar a discriminar», acrescenta.

Conheça a história, na primeira pessoa, de uma trabalhadora grávida que foi vítima de discriminação na peça relacionada «Se soubessem, era despedida»

 

POPULAÇÔES CONTRA ENCERRAMENTO DE SERVIÇOS HOSPITALARES

22.02.07, uon

Milhares de pessoas têem-se manifestado em Valência (Minho) e no Alto Tamêga contra o encerramento de serviços hospitares e de saúde e contra a política do Ministério da Saúde.

Na semana passada, em Valência, os manifestantes cortaram a auto-estrada de acesso à Galiza durante horas, obrigando a GNR a intervir com com cães, como forma de repressão sobre os manifestantes, nem mesmo assim conseguiram dissuadir os manifestantes de lutarem pelos seus direitos.

Ontem realizaram-se manifestações em Chaves e Vila Pouca de Aguiar pelas mesmas razões contra o encerramento de serviços de saúde.

Nestas manifestações os autarcas do PS/PSD dessas localidades têm estado ao lado da populações, temendo perder votos nas eleições autarquicas tem de fazer este frete à população.

MANIFESTAÇÔES MANIPULADAS

Estas manifestações justas das populações pela sua saúde e outros problemas, são muitas vezes manipuladas por autarcas e chefes de partidos dessas localidades,  que negoceiam nas costas das populações, com o governo central, mas acabam por ceder às pressões governamentais, para encerrar diversos serviços hospitalares, como aconteceu com as maternidades de algumas cidades que encerraram poupando o governo milhões e deixando as populações à sua sorte.

Um governo que o capital aplaude!

19.02.07, uon
Segundo a última informação sobre o desemprego em Portugal, cifra-se em mais de oito por cento da população activa. A politica economica e social, do governo parece não estar a resultar, apesar do trabalhadores portugueses estarem constatemente a ser massacrados com políticas anti-operárias do governo de Sócrates/PS. Neste pais que é atrasado a nível de cultura, educação e saúde fecha-se escolas centros de saúde, maternidades e as populações têem de deslocar-se quilometros para se tratar, estudar, intruir-se. O governo tem tirado tudo o que pode aos funcionários públicos, quebra nos beneficios sociais, aumento de idade de reforma, salários cada vez mais abaaixo da inflação, novo estatuto de carreiras cada vez mais selectivo. No sector privado também tem sido bem massacrado com perda de beneficios sociais, subsídio desemprego mais reduzido, segurança social, etc. Com este Código Laboral o governo também deu mais uma machadada nos trabalhadores, mais repressão laboral, mais desemprego individual, menos direitos, mais exploração dos trabalhadores. As centrias sindicais UGT/CGTP oficiais também têm contribuido para este estado de coisas, fomentam nos trabalhadores a resignação e o desespero, apesar de grandiosas manifestações da CGTP, não passam de autenticas romarias que fazem coçegas ao governo. A par disto as deslocalizações de empresas e fechos de empresas é o prato do dia. Cada dia que passa umas centenas de trabalhadores vão parar ao desemprego. Qualquer dia o subsidio de desmprego, pouco que seja, não chega para os trabalhadores receberem, com tanta genter desempregada. Mas o governo não tem parado, nas suas viagens aos estrangeiro, gastando milhoes do erário publico, para ver se consegue que uns poucos empresarios estrangeiros invistam em Portugal, porque como diz, o ministro Pinho os portugueses ganham mal e não "lutam". Apesar do país estar na miséria ainda dá para gastar uns bons milhões no aparelho repressivo e militar. Centenas de polícias e militares são enviados para Timor, Afeganistão etc enquanto o governo gasta muitos milhões em material bélico e carros, armas, etc, para a estrutura policial e militar, porque o governo do capital tem de estar preparado para qualquer eventualidade...

Lisboa:Um novo conceito de cidade

16.02.07, uon

A crise na Câmara Municipal de Lisboa estalou, estando o executivo camarário sobre suspeita de corrupção sobre o caso Bragaparques.

Uma Vereadora foi constituida arguida e outra do anterior executivo é também suspeita de gestão menos clara.

Alías desde que o PSD, ganhou a Cãmara que tem havido um corrupio de entradas e saídas para o governo e volta à Cãmara que faz transparecer descrédito para a cidade.

Porém os problemas da cidade não esperam resolução, assim o problema da habitação e recuperação da cidade, está muita atrasada e cada vez mais se vê que o problema da desertificação humana é cada vez maior e cada vez mais cara.

O parque habitacional gerido pela Câmara está velho  e não se vislumbra obras de manutenção.

O problema do trânsito, também é um problema fundamental, milhares de carros entram na cidade, poluindo o meio ambiente, o estacionamento é cada vez mais complicado.

O recurso a radares pode deminuir os acidentes existentes na cidade, mas a Câmara não pode fazer uso deles como mera caça à multa.

A Câmara já podia ter tomado medidas para pôr côbro  a esta situação vedando a entrada a transportes particulares com parques à entrada da cidade e em última análise recorrendo a portagens pagas a entrada de Lisboa.

Os transportes existentes na cidade também pecam por escassos só com um aumento da frota da Carris e com passes e bilhetes mais baratos pode retirar muitos carros da cidade.

A nível de espaços verdes à Camara tem descurado os espaços verdes existentes embora tenham melhorado, ainda precisa de um maior incremento na conservação desses parques verdes.

 

Transportes Sul do Tejo em luta

14.02.07, uon

Os trabalhadores do Transportes Sul do Tejo marcou uma greve para  esta quarta-feira devido a problemas relacionados com os aumentos salariais.

A paralisação vai decorrer das 3:00 às 13:00 estando agendados quatro plenários descentralizados com os trabalhadores do Laranjeiro, Setúbal Sesimbra e Montijo.

Segundo informação do sindicato  a administração da empresa usou de chantagem para com os trabalhadores com vínculos precários ameaçando-os com uma possível não renovação dos contratos.

 

 

 

 

Aborto:A Luta continua

12.02.07, uon

Mais de metade da população portuguesa preferiu ignorar as eleições referendárias da Interrupção Voluntária da Gravidez.

Cerca de 55 por cento dos eleitores absteve-se. O SIM com cerca de 60 por cento dos votos entrados na urna ganhou, enquanto que o NÃO obteve cerca 40 por cento dos votos.

Numa análise mais deatalhada mais de metade do país votou no SIM , Algarve, Alentejo, Setúbal, Lisboa, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Coimbra o enclave do Porto.

O Não ganhou em distritos como Viseu, Guarda, Bragança, Aveiro, Viana do Castelo, Vila Real e Braga e nas Regiões da Madeira e Açores.

Tradicionalmente o Sim ganha nos distritos mais desenvolvidos e com menos influência da Igreja Católica e que geralmente votam à esquerda, se bem que no Norte a influência dos Bispos seja maior, o panorama parece estar a mudar.Exemplo do distrito da Guarda em que o SIM esteve quase a ganhar.

O que se espera agora é que o governo cumpra a palavra, e legisle de forma clara sem subterfúgios e que leve a IVG para a frente e seja aplicada a quem tiver necessidade de fazer um aborto.

Esperamos é que os partidos se entendam quanto á lei a aplicar, por que com os partidos tudo se pode esperar... prometem muito e não fazem nada.

Apesar  de este referendo não ser o ideal para as mulheres significa uma meia vitória e que a luta pela despenalização do aborto gratuito integral e absoluto e anónimo, por que os abortos fora das 10 semanas vão continuar a ser feitos.

Também a luta pela melhoria do nível de vida associada ao aborto tem de ser encarada com muito mais enfase, por que a principal causa de aborto é a falta de condições economicas e sociais, coisa que os governos anteriores e este têem cada vez mais agravado o que conduz que os abortos clandestinos aumentem.

A UNIÃO OPERÁRIA NATURAL

 

 

 

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