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LIBERDADE E BEM ESTAR

LIBERDADE E BEM ESTAR

(Nº 271) JORNAL “A BATALHA” COM REDACÇÃO REFORÇADA

31.10.16, uon

https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/10/31/no-271-jornal-a-batalha-com-redaccao-reforcada/

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Saiu o nº 271 do Jornal “A Batalha”, antigo órgão da Confederação Geral do Trabalho (CGT) agora numa versão renovada, de que já nos podemos aperceber neste número.

Nesta edição, a manchete vai para a Rede de Informação Alternativa (de que o Portal Anarquista faz parte) que ocupa as páginas centrais do jornal; os 80 anos da Revolução Espanhola; um artigo de Rui Eduardo Paes sobre “um novo hino anarquista”; a situação no Brasil; uma análise à situação que se vive na ZAD de Notre-Dame-des- Landes; um artigo de Gonçalves Correia, sobre a “Comuna da Luz”, publicado no jornal “A Questão Social”, de 1916, entre vários outros temas de interesse.

Recentemente a redacção de “A Batalha” foi reforçada com a entrada de novos elementos, dos quais se espera – em conjunto com os companheiros que até agora têm tido a responsabilidade de editarem regularmente este jornal de expressão anarquista – que consigam dar a este antigo quotidiano, agora bimestral, um novo fôlego, adequando-o às questões e aos problemas que hoje se colocam à expansão do movimento libertário.

Aos novos e aos antigos colaboradores de “A Batalha”, uma forte saudação libertária!

 

Não desfazendo o reforço de novos companheiros a participar na feitura dos jornal "a Batalha" o que é positivo, mas falta artigos sobre a situação politica social actual o que deixa uma lacuna no jornal.

Como é evidente que um jornal de raiz anarquista trata de notìcias anarquistas, mas empobrece o jornal se os leitores  não tiverem uma página de artigos sobre a actual situação numa perspectiva anarquista.

Costa o equilibrista

31.10.16, uon

PS já votou mais de 100 vezes com os partidos de Direita:PSD/CDS.

A aliança de direita PS/PSD/CDS continua.
Digamos que temos uma aliança a esquerda quando interessa e outra a direita quando interessa ao capital.
O PS não deixará as políticas de direita e só não é mais a direita por que Costa neste circo de feras é um equilibrista e tem de jogar a sua cartada para manter o poder.

Os capitalistas e patrões podem estar bastante agradecidos com esta geringonça entre a esquerda e a direita que funciona as mil maravilhas.

Se Tramp ganhar

28.10.16, uon

As eleições nos states estão à porta.

A questão é saber quem vai ganhar, Tramp ou Clinton.

As sondagens valem o que valem.

É notório que a imprensa mundial já fez a sua escolha.

Se Tramp ganhar e acabar com a NATO já faz alguma coisa pela humanidade.
Nato:Uma organização terrorista sem razão de existência que ataca tudo e todos.
Como diria Odorico Paraguasu."Politico não tem palavra. diz, desdiz.
E como tal é ver para querer como S. Tomé.
Com Clinton tudo ficará como dantes.

O estado da nossa justiça

27.10.16, uon

A" N." Senhora Democrática está a ficar cada vez mais repressiva em matéria de justiça.
Os casos da Maria de Lourdes por ter dado uma bocas aos juízes da nossa praça foi condenada por difamação com prisão efectiva.
Este caso da Ana Feijão por ter gritado no parlamento bocas ao Passos Coelho o tribunal também deu seguimento à condenação.
Estas situações só denotam que a democracia está a entrar nos domínios mais primários e muito idênticos ao fascismo.
Mas no fascismo toda gente sabia que dizer mal do governo era subversão, mas agora em democracia é que ninguém está a espera.
À nossa justiça ainda não chegou o 25 de Abril, por os juízes e procuradores estão à parte e fazem o que entendem.
Salazar deve estar a rir-se na tumba destes fascistas camuflados de democratas.

MIGUEL SOUSA TAVARES E O “SEU A SEU DONO” QUANTO À AUTORIA DA FRASE “A PROPRIEDADE É UM ROUBO”

27.10.16, uon

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Proudhon e as filhas retratados por um amigo, o pintor e futuro elemento da Comuna, Gustave Courbet, no ano de 1865

No passado dia 24 de Setembro, o antigo jornalista e actual cronista  e opinador em-tudo-quanto-é-sítio, Miguel Sousa Tavares, numa crónica no semanário “Expresso” intitulada “Várias Mentiras e um Imposto” mostrou o que toda a gente já descobriu – que é um ignorante na maior parte dos assuntos que comenta.

E provou-o, mais uma vez, ao atribuir a Engels uma frase mil vezes repetida que não é, reconhecidamente, do companheiro e financiador de Marx. Referiu-se o dito Miguelito, enquanto desenvolvia o seu raciocínio a refutar a política de impostos do governo, à “pura e simples ideologia fundada na célebre frase de Engels («Toda a propriedade é um roubo»)”, uma frase que pertence a Proudhon, o anarquista que tanta influência ainda hoje tem no movimento libertário internacional.

Para Sousa Tavares – e para quem queira aprender um pouco mais do que os lugares comuns transmitidos pela comunicação a que “temos direito” –  deixamos uma ligação para o livro de Proudhon “O que é a propriedade?”, onde fica explícito que toda a propriedade (sobretudo a fundiária) “é um roubo”.

“Se eu tivesse que responder à seguinte pergunta: O que é a escravatura? e respondesse sem hesitar: É o assassínio, o meu pensamento ficaria perfeitamente expresso. Não precisarei de fazer um grande discurso para mostrar que o poder de privar o homem do pensamento, da vontade e da personalidade, é um poder de vida e morte, e que fazer de um homem escravo equivale a assassiná-lo. Porquê, então, a essa outra pergunta: O que é a propriedade? não posso responder simplesmente: É o roubo, ficando com a certeza que me entendem, embora esta segunda proposição não seja mais que a primeira, transformada?

(…) Certo autor ensina que a propriedade é um direito civil, nascido da ocupação e sancionado pela lei; um outro sustenta que é um direito natural, tendo a sua origem no trabalho: e estas doutrinas, ainda que pareçam opostas, são encorajadas e aplaudidas. Eu pretendo que nem o trabalho, nem a ocupação, nem a lei, podem criar a propriedade; que ela é um efeito sem causa: é repreensível pensar assim?

Quanta objecção se levanta!

A propriedade é o roubo! Eis o clarim de 93! Eis o grande barulho das revoluções!…”

(Pierre-Joseph Proudhon, “O que é a propriedade?“. Paris, 1840)

https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/10/26/miguel-sousa-tavares-e-o-seu-a-seu-dono-quanto-a-autoria-da-frase-a-propriedade-e-um-roubo/

A cisão na AIT e na CNT espanhola

25.10.16, uon

 http://barcelona.indymedia.org/newswire/display/507043/index.php

http://www.cnt.es/noticias/carta-abierta-de-invitaci%C3%B3n-la-conferencia-internacional-de-organizaciones-anarcosindicalis

Vários sindicatos locais da CNT espanhola que foram expulsos ou saíram voluntariamente, vão fazer um congresso em Benissa para prosseguir com a velha AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores) fundada no sec. XIX e refundada em 1922.

A AIT já foi objecto de várias expulsões no passado recente (1996) no seio da CNT-francesa na USI (italiana, etc por concorrerem a eleições sindicais, entre outras coisas.

Nesse ano também entraram diversas secções entre as quais a secção portuguesa AIT/SP.

Estas secções que entraram são muito pequenas em dimensão juntando-se as pequenas secções que já faziam parte da AIT.

Com os estatutos da AIT as secções são todas iguais em votos, mesmo que a sua dimensão seja grande ou pequena e acabam por controlar a situação na AIT.

As grandes secções (CNT/USI/FAU) que embora pequenas fazem trabalho sindical nos seus países com alguma regularidade querem alterar as coisas dentro da AIT.

Estas três secções querem que as secções tenham um mínimo de 100 membros para ser secção, enquanto que as pequenas querem continuar com a mesma situação desde a sua fundação.

Se não tiverem os tais 100 membros passam ao estatuto de amigos da AIT com voz, mas sem direito a voto.

Então, está-se a dar a cisão na AIT neste momento por razões de organização e não por razões ideológicas e políticas, julga-se.

A CNT a FAU e USI fizeram um convite público para reunir em Bilbao no no fim do mês de Novembro.

Os sindicatos minoritários da CNT que se presume que não tenham os tais membros exigidos pela CNT, vão reunir em Benissa no principio do mês de Novembro para continuar o projecto AIT embora ambos se reclamem do nome AIT.

É muito mau que os anarcosindicalistas não cheguem a um consenso e comessem a degladiar-se entre si por coisas irrisórias e de organização.

As pequenas secções e sindicatos deviam aceitar o repto da CNT/FAU/USI e passarem a amigos e trabalharem militantemente para terem o tais 100 membros para serem secção e não ficarem de braços cruzados a espera que os trabalhdores caiam do cêu e adiram ao projecto AIT.

 

 

 

 

Nos 60 anos da Revolução Húngara: um sopro de liberdade esmagado pelos tanques soviéticos

25.10.16, uon

https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/10/24/nos-60-anos-da-revolucao-hungara-um-sopro-de-liberdade-esmagado-pelos-tanques-sovieticos/

Nos 60 anos da Revolução Húngara: um sopro de liberdade esmagado pelos tanques soviéticos | Portal Anarquista

Se a queda do muro de Berlim constituiu a 9 de Novembro de 1989, simbolicamente e na prática, o fim do bloco soviético e de mais de 70 anos de terror em nome do “socialismo” e do “comunismo” autoritários, como tinha sido antecipado por Bakunin (1), já há muitos anos que os regimes de tipo marxista-leninista, ditatoriais e de capitalismo de estado, eram contestados por largos estratos da população nos mais diversos países do chamado “Pacto de Varsóvia”.

Sem considerar os levantamentos protagonizados por grandes movimentos de trabalhadores logo no início da ditadura dita soviética, como Kronstadt ou a luta dos camponeses ucranianos, com Makhno, a revolução Húngara, em 1956, com a formação de conselhos operários (2) e o levantamento popular nalgumas das principais cidades do país, é um marco importante na história da dissidência e do combate pela liberdade desses povos.

 

A revolta teve início a 23 de Outubro (faz agora 60 anos) com uma manifestação de estudantes que atraiu milhares de jovens e que desfilou do centro de Budapeste até ao Parlamento. Exigiam liberdade, o fim da ocupação soviética e a implantação do “socialismo verdadeiro”. Houve confrontos com a polícia que rapidamente se espalharam por toda a cidade e por todo o país.

No dia seguinte, oficiais e soldados juntaram-se aos estudantes nas ruas da capital. A estátua de Stalin, no centro da cidade, foi derrubada por manifestantes que entoavam, “russos, voltem para casa”.

A 25 de Outubro, tanques soviéticos, sedeados na capital,  dispararam contra manifestantes na Praça do Parlamento. Chocado com tais acontecimentos, o comité central do partido  forçou a renúncia de Gerő e substituiu-o por Imre Nagy (3) na chefia do governo, colocando-se, assim, ao lado das reivindicações populares.

Nagy vai à radio e anuncia a futura instalação das liberdades, como seja o multipartidarismo, a extinção da polícia política, a melhoria radical das condições de vida dos trabalhadores e a busca de um tipo de socialismo “condizente com as características nacionais da Hungria”.

A 28 de Outubro, o primeiro-ministro Nagy vê as suas opções serem aceites por todos os órgãos do Partido Comunista. Os populares desarmam a polícia política (4), tendo o poder, a nível local, sido assumido por conselhos operários formados por trabalhadores em substituição dos antigos burocratas do Partido Comunista (cujo nome era Partido dos Trabalhadores Húngaros)

No final do mês de Outubro, os confrontos quase tinham cessado e respirava-se um ambiente de retorno à normalidade, quando as tropas soviéticas entraram na Hungria. A 4 de Novembro um numeroso exército enviado por Moscovo invadiu Budapeste (que foi cercada por um milhar de tanques) e outras regiões do país. A resistência húngara continuou até 10 de Novembro. Mais de 2.500 soldados húngaros e cerca de 700 soldados soviéticos foram mortos nos combates, tendo 200.000 húngaros fugido das suas casas e passado à condição de refugiados.

Seguiram-se prisões em massa e uma brutal repressão por parte do novo governo colocado no poder pelas forças de ocupação soviética que rapidamente, em poucos meses, acabou com qualquer foco de oposição.

Hoje a Hungria vive também tempos conturbados, com a extrema-direita e o fascismo em ascensão, depois da “Primavera” que se seguiu à queda do bloco soviético em finais dos anos 80. É necessária uma nova revolução, como a de 1956, que contenha em si os princípios da liberdade política e da igualdade económica. Sem isso qualquer projecto social será sempre redutor e conduzirá, num ou noutro caso, ao totalitarismo e à ditadura, à injustiça e à escravidão.

Mário C.

(1) “Liberdade sem socialismo é privilégio, injustiça; socialismo sem liberdade é escravidão e brutalidade.” – Bakunin

 

A imprensa hoje em dia

24.10.16, uon

Temos uma imprensa alinhada aos americanos e a nato isso não é independência jornalística é submissão ao imperialismo ocidental (USA/CEE/UE).



É o grande problema do nosso jornalismo dizem que são independentes mas na realidade são muito dependentes do sistema que produz a pobreza a exploração e apoiam um sistema ultrapassado e em muito contribuem para que os (e)leitores se abstenham de comprar jornais, por que na pratica estão a ser enganados pelos estados e pelo jornalismo de esgoto.



Os jornais também não podiam ser outra coisa por que eles são financiados por grandes grupos económicos e tem de ser a voz do dono.

ONU acusa sírios de utilizar armas químicas

22.10.16, uon

O exército sírio utilizou armas químicas num ataque contra a localidade de Qmenas, na província de Idleb, no noroeste do país, a 16 de março de 2015, revela um relatório elaborado por peritos da ONU divulgado na sexta-feira.

A Onu acusa também outros ataques de armas químicas noutras localidades mas não conseguiu reunir provas.

Há no mínimo um contra-senso.Num lado consegue provas noutro não consegue.em que ficamos.

Como é evidente a ser verdade é trágico, mas a Onu também se devia preocupar com as armas mortíferas utilizadas pelos americanos e amigos sem o consentimento do governo legal da Síria.

As armas convencionais são muito mais trágicas que as armas quimicas em termos de danos corporais.

Esta Onu está mesmo no lado errado da noite e com Guterres a música vai ser a mesma.

 

Costa concorda com salário milionário da administrador da CGD

20.10.16, uon

Numa sessão de esclarecimento organizada pelo PS, Costa defendeu que os ordenados na CGD devem estar alinhados com os praticados banca.

Costa deu mais um da sua graça na defesa dos administradores da banca com ordenados milionários.

Este administrador da CGD ganhou o euro milhões sem jogar.

Não cabe na cabeça de ninguém um homem destes ganhar uma exorbitância destas e é uma vergonha quando os salários dos bancários são também baixos.

Enquanto à pessoas a receber 300 euros de reforma com uma vida de trabalho outros há que recebem milhares sem nada fazer.

Por isso é que existem guerras e desigualdades no mundo e luta entre classes.

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