Sindicalismo pode ter os dias contados, diz socióloga
16.02.17, uon
Uma tal socióloga Dora Fonseca diz que o sindicalismo pode ter os dias contados tal como vem no "Destak".
Para os patrões privados e estatal era muito bom, pois podiam explorar à vontade.
Esta socióloga encartada fez um trabalho sobre os sindicatos em Portugal (CGTP) e teve a brilhante conclusão que ou se renova ou desaparece.
A sua tese baseou-se em organizações como os "precários inflexíveis" "fartos de recibos verdes" "geração à rasca" "Mayday " "que se lixe a troika" que ganharam visibilidade durante a crise contra a precariedade, etc.
O actual sindicalismo da CGTP não dava ênfase aos desempregados e os precários mas agora ganhou apoiantes, por que o Bloco estava a ganhar estes movimentos.
Ela também que o actual sindicalismo está muito ligado ao operário e considera o vocabulário arcaico e com pouca presença nas plataforma digitais.
Depois também diz que o mesmo está organizado em pirâmide. centralizado e burocrático e rígido.
Em muitas coisas ela tem razão a organização o vocabulário e não dar apreço aos novos explorados da sociedade: desempregados e precários.
Mas a CGTP não pode ser doutra maneira por que ela está ligada unha com carne ao PCP que lhe dá as orientações e também é uma organização em pirâmide.
Mesmo que o Bloco criasse uma nova central também não ia fugir muito da linha CGTP.
O sindicalismo em Portugal mudou não tem nada a ver com o antigo sindicalismo da antiga CGT que era horizontal autogestionário, autorganizado, revolucionário e que volta a fazer falta em Portugal.