Soljenitsyne foi um daqueles escritores russos que foram perseguidos pelo regime soviético, e que escreveu belas obras que o Ocidente amava.

Não há dúvidas nenhumas em relação ao regime soviético que era um regime autoritário com um sistema de partido único e que não havia liberdade de pensamento e de circulação e que fosse contra o regime era preso, deportado ou expulso do país como foi este escritor.
Mas o problema aqui reside no facto de este escrito ser tão amado e propagado pelo Ocidente.

Soljenitsyne era adepto deste tipo "liberdade" que existe no Ocidente em que existe uma pretensa liberdade que não passa de uma charlatanice.

É que no Ocidente existe a liberdade de explorar os trabalhadores em que campeia a lei do mais forte que é a lei do dinheiro e do capital, onde grande  parte das populações vive debaixo de uma ditadura de cariz democrática em que diversos partidos ditam a lei a pretexto do estado de direito democrático.

Não admira que Soljenitsyne seja tão acarinhado no Ocidente pelos "pavões" da burguesia internacional.

Se Soljenitsyne fosse um defensor da liberdade da solidariedade e autogestão e consequentemente do anarquismo o mesmo não tinha tantos defensores no Ocidente.