A precaridade laboral no Estado é assustadora.Em todos os sectores da actividade estatal há imensos jovens com contratos laborais precários.
No sector da saúde a classe dos enfermeiros é a mais afectada com algumas centenas senão milhares de jovens enfermeiros que estão numa situação precária, quando não havia necessidade nenhuma para esse facto, devido à falta de enfermeiros nos hospitais.
No sector da educação o pessoal auxiliar é o mais abrangido por esta situação, devendo ser milhares de auxiliares nestas situação.
Na câmaras também existe esta praga dos contratos precários, atravessando a totalidade das categorias.Desde pessoal técnico superior a pessoal operário e auxiliar.
Não é novidade para ninguém que esta situação não interessa aos serviços, aos interessados, mas interessa a quem contrata, porque assim dispõe dos trabalhadores a seu bel-prazer.
Na Câmara de Lisboa está a ser feito um estudo sobre os números de pessoal precário, resta saber se esse estudo resulta em despedimentos de trabalhadores devido à "crise" que assola a Câmara.
Esta situação deve-se em primeiro lugar aos partidos que têm passado pelo governo PS/PSD/CDS, que têm posto os trabalhadores em sentido, mas também não estão isentos de culpas as centrais sindicais CGTP/UGT que têm definhado nesta área da precarização laboral como principais negociadores destas políticas contrárias aos trabalhadores.