Cartaz
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O FMI dá a receita para modernizar Portugal, mudar legislação laboral , consolidação orçamental e mais reformas e reformas.
Mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) também têm culpas no cartório do está acontecer em Portugal.
Portugal sempre fez empréstimos ao FMI de milhões de contos anos antes da entrada na CEE e depois o FMI impunha uma série de medidas contra os trabalhadores e contra o país e os governantes tinham de cumprir.
E estamos na mesma lengalenga e o FMI dá a receita que é velha como a "Sé de Braga" que o governo deve consolidar a matéria orçamental, ou seja retirar mais benefícios sociais aos trabalhadores mais impostos, menos aumentos salariais, menos saúde, menos educação,, etc.
A legislação laboral também é um dos itens que o FMI adianta para modernizar a economia e as relações laborais, mas isso, está sendo feito com o novo Código Laboral, mais restritivo, mais reaccionários, menos direitos laborais e sindicais e mais horas de trabalho, trabalhar mais por menos dinheiro, mais repressão, etc.
O FMI fala em reformas e mais reformas que já foram feitas várias vezes e os resultados cada vez são mais catastrófico para os trabalhadores portugueses e emigrantes.
O que o FMI não diz e devia dizer por que é que os administradores de empresas publicas e privada, etc ganham ordenados astronómicos e os trabalhadores ganham uma miséria.
Segundo noticia do "Correio da Manhã" um homem, de 48 anos, morreu ontem esmagado por uma pedra que lhe caiu em cima quando trabalhava numa pedreira de Peravelha, em Moimenta da Beira. Segundo os bombeiros, o operário, residente em Penafiel, foi socorrido no local por uma equipa médica do INEM que se deslocou de helicóptero mas acabou por morrer.
O flagelo dos acidentes de trabalho continua sem que o patronato e as entidades oficiais possam realizar acções que impeçam estes acontecimentos diários que ceifam a vida a centenas de trabalhadores todos os anos e que as referidas entidades têm responsabilidades acrescidas.
Agora com o novo Código do Trabalho propagandeado pelo o "menino de oiro" com o melhor para os trabalhadores e para o patronato, pode vir a desencadear mais acidentes de trabalho, já que, este novo código prevê que os trabalhadores trabalhem mais horas e certamente que os acidentes vão aumentar devido ao cansaço dos trabalhadores.
Cavaco Silva vai visitar o Vale do Ave, Tâmega e Sousa uma das zonas afectadas pela pobreza, desemprego e miséria.
Nesta zona país tem fechado imensas fábricas têxteis e outras que davam trabalho a muitos milhares de trabalhadores e hoje é uma zona quase fantasma com um cenário negro e um autêntico barril de pólvora.
Acontece que estas zonas só são visitadas não para que se resolvam os problemas das populações e trabalhadores, mas para fazer campanha eleitoral e dizer que tem muita pena dos pobrezinhos, mas no fim de "espremido" é sempre a mesma coisa não há nada para deitar.
Pena que os políticos só vaiam a estas zonas para comer e beber e passear e pavonear-se com a barriga e carteira cheia enquanto que os trabalhadores vivem na miséria e a única solução é a emigração ou andar por alí a deambular pelas ruas.
Os trabalhadores só tem de unir-se e quando chegar à altura das eleições fazer um manguito para toda a classe política que só olha para o seu umbigo e o povo só serve para votar.
Não há dúvida este governo está mesmo a governar bem.
Depois de ter empobrecido a população trabalhadora que vê-se grega para pagar as contas e os juros agora são os reformados da Função Pública que vão ficar sem 18% da reforma tudo em benefício do sacrossanto défice público que é adorado por muitas beatas deste país.
Este governo para levantar a moral dos trabalhadores portugueses que se encontravam muita baixa vai retirar mais uma fatia aos trabalhadores que se vierem a reformar nos próximos anos e vão poder ter uma vida livre cheia de virtuosismos com uma carteira recheada de nada e poder viajar para as Caraíbas, Bora Bora, Seicheles e estar de papo para-o-ar numa praia a descansar das amarguras da vida.
Os reformados da Função Pública estão a fazer uma campanha de caridade com os reformados do privado e por isso, vão descer um ou dois degraus para que os reformados dos privado possam subir mais um bocadinho, coitadinhos que ganham tão pouco e a culpa é dos malandros do Função Pública. que ganham tanto.
Este governo que também governa os nossos recursos só está a fazer o que pode e por isso em nome da santa madre Direita só pode retirar os direitos adquiridos para nosso bem.
Estes senhores do clube de tiro já deviam ter sido corridos à muito de Monsanto.
Para quem passa na Carolina Micaelis e/ou mora naqueles prédios de frente da Mata de Monsanto houve constantemente um tirotear parece que há guerra lá para os lados do Monsanto.
Dantes ao fim de semana nas reuniões da AIT numa casa em Benfica, ouvia-se os tiros ao alvo e a gente tinha de fechar as janelas para não ouvir os tiros.
O clube de tiro podia fazer uma reconversão e dedicar-se a outras modalidades como o atletismo, ginastica, futebol, etc e assim não prejudicava os ouvidos das pessoas que vivem e passam nas redondezas do clube.
Estes clubes além de fazerem muito barulho são um incentivo à pratica de actividades guerreiras o que pode ser muito negativo para uma sociedade pacífica e antiguerra que se pretende construir, embora a indústria armamentista seja uma das mais rentáveis e encha os bolsos de muitos capitalistas.
Com a subida galopante dos produtos petrolíferos o Capital está a despender muitas fontes financeiras e os prejuízos começam a ser muitos e é natural que se voltem para outras alternativas como forma de minorar as perdas anuais.
Então, já começaram as vozes a entoarem um discurso pró-nuclear como forma de rentabilizar a economia e a completividade das empresas.
Foi assim que Vítor Constâncio, governador do banco de Portugal, veio a terreiro dizer que Portugal devia optar pela energia nuclear.
É natural que agora outras pessoas com cargos importantes na cena política portuguesa venha em apoio do nuclear e façam campanha para ver se a moda pega.
A burguesia só pensa no lucro e na ganância de realizar mais-valias e então não se interessam que a energia nuclear seja um foco de doenças como cancro e que pode contaminar águas ribeirinhas e destruir rios inteiros e contaminar tudo à volta só para garantir energia mais barata mas que pode sair caro à nossa saúde que é tão maltratada nos nossos hospitais e centros de saúde.
Àcerca de 30 anos houve uma luta contra a instalação de centrais nucleares em Portugal que queriam construir em Ferrel-Peniche e foi ganha mas as condições hoje são desiguais.
retirado de a-infos
[de DIVERGENCES http://divergences.be/
N° 14 - Juillet- July- Juli- Julio 2008 - # 14 ]
Num passado recente
Desde meados dos anos 80 ? já depois das grandes movimentações populares
que se seguiram ao ?25 de Abril? ? (ocupações de terras pelos
assalariados rurais e camponeses pobres, ocupações operárias de fábricas,
ocupações de casas e bairros inteiros vazios por moradores de barracas e
casebres, etc.) surgiram aqui e ali fortes movimentos populares ?de base?
nos quais a presença anarquista só episodicamente se fez sentir -e mesmo
assim de uma forma residual e geralmente ?camuflada?, não se afirmando
como ?anarquista? ? ou ?libertária?. Excepção feita à luta contra a
planeada central nuclear de Sayago, na zona fronteiriça de Miranda do
Douro, onde, em 1981, anarquistas de vários grupos estiveram presentes,
desenvolvendo forte acção de propaganda e divulgação anarquista.
Também em algumas movimentações antinucleares e anti-armamentistas nessa
época, grupos libertários marcaram a sua presença ? sendo inclusive por
vezes alguns jovens anarquistas presos pela polícia ? ou ameaçados e
agredidos pelos ?gardes rouges? dos ?patrões? de certos ?movimentos
populares de base? mais partidarizados?
Em meados dos anos 80, teve especial relevo a luta das populações de
algumas zonas do Norte, Nordeste e Sul, contra a eucaliptização intensiva
(para a indústria de celulose e pasta de papel) de zonas onde se praticava
uma agricultura/silvicultura tradicional (Aboboreira, Valpaços ? entre
outras), logo integradas ? e desviadas e sedadas ? como lutas ?ambientais?
por grupos ambientalistas como a ?Quercus? ? embora alguns libertários do
Norte tenham participado na resistência às cargas da GNR ao lado das
populações em revolta. Em Valongo, em 89-90, libertári@s e amigos da Terra
Viva, desenvolveram acções de protesto com as populações locais contra a
poluição do rio Ferreira e a eucaliptização intensiva das serras de Santa
Justa, Pias e Castiçal..
Também na luta do povo de Barqueiros (povoação de Barcelos) contra os
?jagunços? da ?segurança? da empresa de cal Mibal (ameaçando arruinar a
economia agropecuária minifundiária daquela povoação) e contra as cargas
da GNR (que mataram a tiro um jovem de Barqueiros numa barricada erguida
pela população em revolta), libertári@s do Porto e activistas da Terra
Viva tiveram alguma presença, sobretudo na fase final daquela luta,
denunciando e difundindo os acontecimentos em meios libertários e
alternativos internacionais e contribuindo para uma rede cívica de
solidariedade com a população de Barqueiros.
Muitas outras lutas populares locais se seguiram, geralmente por questões
ecológicas-sociais (poluição de recursos hídricos ? no Norte ? Famalicão e
Caima ? passagens para peões sobre as novas auto-estradas, poluição de
fábricas em zonas de habitação popular, no Porto, etc.). Nalgumas dessas
movimentações registou-se por vezes a presença libertária mas quase sempre
como ?solidariedade do exterior? e não como uma presença activista
efectiva nessas lutas, do princípio ao fim.
Em Coimbra e noutras localidades, de meados a fim dos anos 90, as
populações manifestam-se contra as tentativas do governo de fazer queimar
lixos industriais e urbanos em fábricas cimenteiras já por si poluentes ?
como em Souselas ou S. João da Talha. Alguns libertários participam
pontualmente nalgumas dessas movimentações, mas sempre de alguma forma
residual apenas.
Em 2001 as populações de Lazarim e Bigorne (região de Lamego) revoltam-se
e boicotam as eleições (a exemplo do que vinha acontecendo noutras
localidades, quase sempre por motivo de promessas incumpridas pelos
políticos, de equipamentos sociais locais). Frente aos planos do então
ministro do ambiente, Sócrates, de instalar um ?aterro sanitário?
(depósito) de lixos numa zona serrana de baldios comunitários, rica em
água, necessária à agricultura local, os pequenos agricultores levantam as
vedações de demarcação das futuras obras, ocupam os seus terrenos e
boicotam as eleições. Fernando Gomes, antigo presidente da Câmara do Porto
e novo ?ministro do interior? lança a GNR contra as populações (?Operação
Jacaré?) e registam-se confrontos. A população de Lazarim ameaça ?passar à
acção directa? contra a GNR se ?o governo não enviar o exército para os
defender?. Claro que o exército não vai! Há espancamentos pela GNR ?
inclusive do presidente da junta de Lazarim ? e ameaças de endurecimento
da repressão. Já na fase final da luta, alguns jovens libertários de
Lisboa (AIT/sp e outros) e jovens e activistas da Terra Viva, do Porto,
visitam a zona e inteiram-se dos acontecimentos, solidarizando-se com as
populações resistentes locais e difundindo depois a sua luta. Infelizmente
perdida ? já que o ?aterro sanitário? é mesmo imposto à ponta da carabina
pelo governo?
Em todas estas lutas populares e em muitas outras que se seguiram (pela
habitação popular, contra o racismo, pela solidariedade com os imigrantes,
contra a guerra, etc?) foi patente nestes anos a falta da presença
consertada libertária, já que a maioria dos vários grupos reclamando-se
?anarquistas? ou ?libertários? revelaram sempre estar mais interessados em
polemizar teoricamente entre si ou na produção literária, cultivando de
forma passadista as ?glórias passadas, ou na manutenção de um certo
?anarquismo de estilo de vida?, fechado em si, do que na ligação aos
movimentos populares reais do tempo presente, às pessoas concretas ? que
não sendo anarquistas são contudo as mais esmagadas pelo Estado e pelo
Capital (trabalhadoras/es de baixos rendimentos, imigrantes pobres,
sem-abrigo, desempregad@s e precári@s, moradores de bairros sociais e de
habitação degradada, poluíd@s, etc.).
Inclusive, não raramente, quem manifestasse nalguns meios libertários a
necessidade d@s anarquistas se estruturarem, de se organizarem e de se
ligarem aos movimentos populares ? ou mesmo de os (re)animarem ? era
prontamente apelidado por alguns de ?leninista? ou de querer ser
?missionário dos pobrezinhos? ou de ter ?contráido o síndrome de favelado?
(versão mais recente?), tão arrogantemente desconhecedores ou
aristocraticamente esquecidos de referenciais anarquistas como Bakunine,
Louise Michel, Reclus, Ema Goldman, Malatesta, Durruti, Neno Vasco, Manuel
Joaquim de Sousa, Mário Castelhano, Virgínia Dantas, Bookchin ou o actual
Chomsky alguns (e algumas) estão!
E claro, não se trata de cultuar ?santinhos? e ?santinhas? mas de ligarmos
na nossa actividade HOJE as nossas RAÍZES HISTÓRICAS e os princípios e
ética ANARQUISTAS, com a realidade actual, para nos habilitarmos a
ENFRENTAR MELHOR O PRESENTE ? o processo da Revolução Social ? e
perspectivarmos melhor o FUTURO (a Anarquia) ou então, como alguém dizia
há uns anos, ?hoje somos poucos, amanhã seremos ainda menos? ? e decerto
não é isso que nenhum de nós quer!... A não ser que o nosso ?anarquismo?
seja só ?de salão? ou ?de cátedra? (tão útil que esse anarquismo é para
alguns na sua carreira universitária ? e tão inútil que ele é para a
Revolução Social?se não for popularizado! ? Lá dizia o Antero Quental, na
sua fase anarquista, que ?a universidade só há-de iluminar o povo no dia
em que lhe pegarem fogo!??).
A actualidade e algumas perspectivas
Na actualidade, vêm-se verificando alguns sinais de alteração deste
cenário miserabilérrimo em que o ?movimento libertário? tem estiolado
neste canto da Europa :
A criação da actual ?Rede Libertária? envolvendo sensibilidades
libertárias muito diferentes, a acção conjunta de diferentes colectivos, a
sua ligação a algumas movimentações populares (pela habitação, pela
dignidade dos imigrantes pobres, pelos direitos dos sem-abrigo, por
melhores transportes públicos, etc. ), a revivificação de alguns
colectivos que se paralizavam e a criação de novos, são sem dúvida factos
positivos.
Porém, corremos mesmo assim sempre o risco de nos diluirmos num activismo
cego, sem objectivos e princípios próprios, descaracterizado e
extremamente útil aos partidos políticos e demais ?movimentos?
institucionais reformistas e parlamentaristas (que sempre se tentarão
aproveitar do nosso activismo para os seus objectivos próprios de chegar
ao Poder e à governação) SE, a par da nossa inserção nas várias lutas
sociais (?onde e como for possível?, como dizia o Malatesta) , não formos
capazes de criar e desenvolver espaços de aquisição e intercâmbio de novos
(e ?velhos?!) referenciais e conhecimentos e experiências libertárias (ou
seja, aprendermos e usarmos o Anarquismo como ferramenta de luta social).
Tais espaços, com uma dinâmica informativa e de debate mais aberta a
não-anarquistas, com base em bibliotecas e arquivos (virtuais ou não) que
já existem, são sobretudo os ?círculos de estudos ? ou culturais ?
libertários?, que tem desde sempre estado na origem do surgimento de novos
grupos e do envolvimento de mais pessoas nas nossas iniciativas ? com a
condição de serem espaços dinâmicos de debate, auto-aprendizagem e
informação RELACIONADAS com o movimento prático e o momento presente e não
meras tertúlias burguesas para ?passar o tempo? e ?medir egos??
Ora tais círculos ? como de resto as várias associações locais e
iniciativas onde @s libertári@s estão presentes ? não passarão sem a
criação de um grupo ou organização, como minoria activa organizada e
específicamente ANARQUISTA , (designando-se como tal ou não , mas
sobretudo SENDO-O!) que munida, através do estudo, discussão e definição,
entre as pessoas afins que a componham, de PRINCÍPIOS, uma ÉTICA, uma
TEORIA, um PLANO DE ACÇÃO, uma ESTRATÉGIA e TÁCTICAS * de inserção nas
lutas sociais (e mesmo do seu lançamento, pela sua própria iniciativa ?
intervenção laboral, imigrantes pobres, precári@s, desempregad@s,
sem-teto, etc.), discuta e aplique princípios e objectivos anarquistas na
sua actividade nos movimentos populares. ?Mas então, qual a diferença
entre isto e o que os vários partidos ?de esquerda? fazem??, perguntarão
alguns? ISTO:
1º Nós estaremos lá NÃO para liderar as luta, conseguir posições de
?chefia? e garantir que as controlamos ? como fazem os partidos ? NÃO para
liderar as pessoas e nos colocarmos à sua frente (ou atrás, quando convém
a alguns?) mas sim para LUTARMOS OMBRO A OMBRO, AO LADO DAS PESSOAS
ATINGIDAS PELOS PROBLEMAS, correndo os mesmo riscos, e velando para que as
suas ASSEMBLEIAS sejam de facto SOBERANAS e se pratique nelas a DEMOCRACIA
DIRECTA, a LIVRE EXPRESSÃO de IDEIAS e não a ?representocracia? de uns
quantos.
2º Nós estaremos lá para DIVULGAR E ENSAIAR COM ELAS ? se elas o quiserem,
claro! (se com elas desenvolvermos relacionamentos de facto solidários e
de apoio-mútuo e não discursos apenas) ? os princípios libertários de
ACÇÃO DIRECTA, AUTO-ORGANIZAÇÃO e AUTOGESTÃO, ANTI-REPRESENTOCRACIA,
AUTONOMIA E DESCONFIANÇA RELATIVAMENTE AOS ÓRGÃOS DOS PODERES (políticos e
económicos), LUTA DE CLASSES, PARTILHA DE RESPONSABILIDADES ENTRE TODOS,
INTERNACIONALISMO, ANTIRACISMO. Não deveremos negar que desejamos portanto
influenciar as lutas sociais com as nossas ideias! Mas porque somos
ANARQUISTAS, pretendemos com isso desenvolver as lutas populares no
sentido do processo da Revolução Social (como em Chiapas ou em Oaxaca ou
na Revolução espanhola ou na Makhnovitchina ) não para ?tomar o poder? mas
para o esvaziar de sentido e impedi-lo de ?governar? ? no sentido do que
dizia Henry David Thoreau , de que ?o melhor governo é o que não governa?
e deixa o povo governar-se a si próprio. E isso passa hoje pela criação de
AMPLOS E ALARGADOS CONTRA-PODERES POPULARES. Por isso, da perspectiva do
ANARQUISMO SOCIAL (que seria uma redundância se não houvesse gente para
quem o ?anarquismo? é meramente um ?estilo de vida?, hedonista e
descomprometido das lutas sociais ) a hora é de:
ORGANIZAÇÃO POPULAR e LUTAS SOCIAIS
Organização específica ANARQUISTA Para cada uma destas duas ?coisas? os
?utensílios? são diferentes mas os objectivos libertários os mesmos:
para a ORGANIZAÇÃO POPULAR ? o sentido de classe, a firmeza de
propósitos, o não-sectarismo, o envolvimento nos problemas reais do resto
das pessoas (que nos atingem tanto como a elas), o exemplo de uma ética
de liberdade, seriedade e autoresponsabilidade.
para a ORGANIZAÇÃO ANARQUISTA ? o conhecimento das ideias, experiências e
referenciais anarquistas, a firmeza de princípios, ética e objectivos, o
compromisso e a auto-responsabilidade militantes (ou activista, se
preferível), a vontade de transformar de facto o mundo actual e não
apenas de fazer disso discurso palavroso, a disponibilidade para em
conjunto com @s demais companheir@s definir uma estratégia, tácticas e
actividades e se empenhar na actividade voluntária, inclusivamente nos
movimentos sociais ?onde e quando for possível?.
PELA ORGANIZAÇÃO POPULAR ? PELO ANARQUISMO SOCIAL ? PELA REVOLUÇÃO SOCIAL -
VIVA A ANARQUIA!
Grupo Anarquista ?SOCIAL? - gransocial@gmail.com
(Pró??Rede Libertária? e pró??UNIÃO ANARQUISTA LUSÓFONA?)
Porto ? Maio 2008
* palavras com uma terrível ?conotação guerreira? para alguns? cujo
significado no entanto não se importam nada de usar em jogos como o
xadrês?
O Estatuto disciplinar dos Funcionários Públicos foi aprovado pela maioria socialista.
O PCP e BE apresentaram diversas alterações ao diploma, mas no essencial ficou tudo na mesma.
Ficou assim escrito na lei que um funcionário que tenha duas vezes inadaptado é objecto de processo disciplinar e pode ter como pena o despedimento.
Resta saber o que vão considerar como inadaptação do funcionário o que pode ser muito subjectivo.
Agora tudo pode ser considerado inadaptação desde uma simples zanga com o chefe; ser do partido A ou B ou ser do sindicato A ou B.
fazer greve ou não, estar muito tempo doente, tudo pode contar como inadaptação, etc.
A par da lei da mobilidade o Estatuto Disciplinar vem só reforçar a lei da mobilidade e pode ser muito mais fácil pôr um trabalhador na prateleira ou em casa a espera de um lugar em qualquer lado ou simplemente o despedimento.
Enfim este governo fez uma lei que reforça o poder arbitrário a quem o trabalhador estiver sujeito.
Segundo o Presidente do Conselho Económico e Social, Bruto da Costa 35% dos pobres em Portugal tem emprego, segundo estudo realizado por esta entidade.
Este estudo só reflecte que os trabalhadores portugueses ganham o salário mínimo nacional que mal má dá comer e com os aumentos dos bens alimentares e os juros e as contas do gás, electricidade e água, telefone, etc as famílias ficam sem dinheiro para o mês.
Há também muitos milhares de pessoas e famílias que auferem o rendimento mínimo que é cerca de 30 contos, que com o qual deve ser difícil viver.
Acresce o facto dos desempregados de empresas fecharam ou deslocalizaram e os desempregados de longa duração que já acabou com o subsídio desemprego e não conseguem arranjar emprego devido ao índice de desempregados.
Enquanto uma camada da população vive nos níveis de pobreza, empresas pública e privadas e no Estado dão chorudos ordenados aos seus administradores e ministros e deputados, etc e brutas reformas a ex. administradores deputados e ministros.
É neste clima que uns vivem no paraíso e outros no inferno nesta dita Terra.