A história do "livro verde" de Kadhafi
Kadhafi era um simples oficial do exército líbio e programa em 1969 um golpe de Estado e derruba o rei Idriz.
Kadhafi lança o manifesto do "livro verde" "socialismo árabe" escrito por ele próprio.
Este manifesto lança a "democracia directa", ou seja, o povo é objectivamente quem "detém o poder e exerceu" dentro da perspectiva do socialismo árabe.
Kadhafi tenta exportar este conceito para o mundo e apoia diversos grupos de guerrilha urbana na Europa e alguns países no mundo árabe.
Fala-se do IRA , das FP 25 de Abril e talvez a ETA e outros.
Pensa-se que Otelo baseava a sua politica no "livro verde de Kadhafi".
O partido de Kadhafi também esteve diversas vezes na festa do Avante.
Com a queda do muro de Berlim também Kadhafi sofreu uma metamorfose.
Começa a ditadura de Kadhafi com mais ditadura.
Particularmente depois do suposto atentado dos serviços secretos líbios contra o avião da PANAM, os líbios ficaram em maus lençóis.
Os americanos eeuropeus decretaram diversas sanções económicas e outras com a Líbia e estes ficam com diversas carências em virtude das sanções.
Depois Kadhafi entrega o suposto terrorista aos americanos e as sanções amainam.
Começam o investimento de países europeus na Líbia e praticamente o "livro verde" de Kadhafi é mandado as urtigas.
Portugal é dos países que investe na Líbia muitos milhões em troca recebe petróleo.
A coisa parecia encaminhar-se para mais e maiores investimentos na Líbia por parte dos europeus.
Eis que aparece a revolta da Tunísia e alastra ao Egipto e depois a outros países árabes e a Líbia está logo ali.
Por muito que o povo líbio viva bem ou mal o desejo de liberdade é sempre maior e alastra o conflito a diversas cidades do país.
Kadhafi segundo relatos manda reprimir e lança gasolina na fogueira.
Os estados europeus temendo perder o controlo da situação e o negócio deixam Kadhafi a sua sorte.
Os amigos de ontem tornam-se em inimigos e lançam novamente sanções económicas e embargo de armas, através da ONU.
Outra das sanções é entregar Kadhafi ao TPI por mandar disparar contra o povo.
Só que os Estados europeus esquece-se de entregar quem mandou invadir o Iraque e reuniu nas Lajes.
Até alguns governantes portugueses estiveram há pouco tempo na tenda de Kadhafi nos 40 anos da "revolução líbia".
Entre abraços e beijinhos até Sócrates sem ponta de vergonha está em todas, diz que faz negócio independentemente de quem esteja no governo do país, até pode ser o maior ditador e assassino, o negócio está primeiro.
Não haja dúvida que temos homem.
Pronto, agora é esperar pelo euromilhões a ver no que dá a Líbia.