Sábado, 29 de Dezembro de 2012

Missionários do Erro e da Mentira
Núncios, bispos, cardeais, cónegos, monsenhores,
— Truculenta manada obesa de hipopótamos —
Virgem mãe dos heróis, ó Liberdade! enxóta-mos,
E fazemos transpôr, a grunhir, sem demoras,
As fronteiras do globo em vinte e quatro horas!
GUERRA JUNQUEIRO
http://revistaalambique.wordpress.com/2012/12/27/missionarios-do-erro-e-da-mentira/
Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2012
O Governo decidiu hoje em conselho de ministros vender a ANA ao grupo Vinci por três mil milhões de euros.
A ANA é uma empresa lucrativa do Estado da área aeroportuária que é vendida por que o estado está falido.
A ANA gere os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro Beja e ilhas.
Cada avião que lá estaciona paga uma taxa de aeroporto.
Também tem a seu cargo a gestão e manutenção das infra-estruturas.
Ao longo dos anos foram gastos milhões e milhões no aeroporto que concorre com outros em matéria de infra-estruturas e modernização astronómica.
Os aeroportos estão constantemente a ser remodelados com novas máquinas, para inglês ver.
Se os aeroportos estão constantemente a ser remodelados, mesmo que não faça falta é por que há dinheiro para isso.
É nestas remodelações e reconversões que é metido o nosso dinheiro que falta noutras áreas.
A ANA é muito cobiçada por que é geradora de enorme lucro, senão veja-se a concorrência de 4 grupos para a sua privatização/concessão.
É uma empresa a par da TAP que é essencial e que não devia ser vendida.
Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012
http://internationalworkersassociation.blogspot.pt/2012/12/la-grafica-ramon-chozas-sa-despide-y.html#more
http://capital.fora-ait.com.ar/
Comunicado de la Sociedad de Resistencia Oficios Varios Capital (FORA-AIT)
Ciudad Autónoma de Buenos Aires 4 de noviembre de 2012
La empresa gráfica Ramón Chozas S.A. acosa, despide y persigue a los
trabajadores que luchan por sus derechos.
1
Sobretaxa mensal
A sobretaxa de IRS de 3,5% foi criada em 2011, tendo o primeiro-ministro justificado o corte de metade do subsídio de Natal com o estado das finanças públicas e garantido que iria vigorar apenas naquele ano. O mesmo argumento voltou este ano para pedir "mais sacrifícios" aos portugueses e o imposto regressa em 2013.
2
Limites nas deduções
As famílias sofreram, este ano, um agravamento de impostos, não só por via do aumento de impostos, mas também pela introdução de novos limites às deduções no IRS. Por exemplo, só 10% das despesas com saúde, até um limite de 838,44 euros podem ser abatidas no imposto, os gastos com a habitação foram limitados a 15%. Desde a apresentação do OE/12, em Outubro de 2011, que as consultoras vaticinaram que os reformados seriam os mais penalizados em termos de impostos.
3
Subida do IMI
As taxas de IMI foram agravadas em 0,1 pontos percentuais, passando a variar entre 0,5 e 0,8% e entre 0,3 e 0,5%, para prédio avaliados depois de 2004. Por outro lado, o IMI também sobre por via do coeficiente de localização. O limite máximo passou de dois para 3,5%. O esforço do Executivo para avaliar os imóveis ao longo do ano, insere-se na lógica de arrecadar mais receita.
4
Aumento do IVA e do ISV
A restauração passou a estar sujeita a uma taxa de IVA de 23, assim como os bilhetes para espectáculos culturais, os produtos congelados, as conservas, as compotas, os refrigerantes. Já a água engarrafada e o vinho passou de 6% para 13%. Além disso, também os carros tiveram um aumento de imposto (ISV) de 7,6% e o imposto de circulação (IUC) de 5,3%.
5
Cortes salariais na Função Pública
O Governo manteve em 2012 os cortes salariais entre 3,5% e 10% para salários acima de 1.500 euros, que entraram em vigor em Janeiro de 2011. Além das reduções salariais, os funcionários públicos com salários acima de 1.100 euros brutos ficaram sem os subsídios de férias e de Natal, apesar de o Tribunal Constitucional ter vetado entretanto esta medida. Os trabalhadores com salários entre 600 e 1.100 euros sofreram cortes progressivos nos subsídios e abaixo desse valor (dos 600 euros), não houve reduções nos referidos subsídios. O Governo avançou ainda com um corte para metade no valor pago pelas horas extraordinárias. Já os trabalhadores em mobilidade especial (excedentários) também passaram a receber menos: nos dois primeiros meses de inactividade mantiveram o salário por inteiro, mas nos dez meses seguintes de inactividade passaram a receber 66,7% da remuneração (contra os anteriores 83%) e após esse período ficam com metade do salário (contra 66% previsto anteriormente). Já as progressões na carreira no Estado estiveram novamente congeladas em 2012. Quanto aos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações, aplicou-se igualmente a suspensão dos dois subsídios em 2012, tal como para os funcionários no activo, mas apenas as reformas acima de 5 mil euros sofreram cortes.
fonte
http://economico.sapo.pt/noticias/cortes-na-funcao-publica-e-aumento-de-impostos-marcam-o-ano_159123.html
O pai natal traz um saco cheio de aumentos daluz, gás, transportes públicos em Janeiro
Em janeiro, os portugueses vão pagar mais em muitas das coisas que utilizam no dia a dia.
Desde a luz, ao gás, até aos transportes públicos é como todos os anos, sempre a somar.
Aumentos de ordenados o pai natal esqueceu-se.
Ora bolas para o pai natal.
Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2012
Sumário
1- Definição do jogo e dos seus intervenientes
2- O jogo, a batota e a Constituição
2.1- Habitação e urbanismo
2.2- O direito elementar a uma habitação adequada
2.3- Papel do Estado na programação e execução de uma (não) política de habitação
2.4- O nulo papel das autarquias na construção de habitação social ou económica e a carga fiscal autárquica
2.5- Os estímulos públicos à construção privada e o acesso a habitação
2.6- O papel do sector não mercantil na questão da habitação
2.7- Ausência de promoção de encargos com a habitação compatíveis com o rendimento
2.8- Política de ocupação mercantil do solo
2.9- A mentira da participação da população no planeamento urbanístico
3 – Expropriados e despejados. Propostas de luta
Em qualquer destas ligações:
Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2012
O Porto de Lisboa revela que perdeu 61% de contentores em Novembro face ao mesmo mês do ano passado. Num comunicado em que dá conta dos números, a administração diz que esta quebra resulta exclusivamente da greve dos estivadores.
Pois é natural que seja se os trabalhadores estão em greve os contentores não sejam descarregados e o porto fique a ver navios.
Por que é que tem de ser os trabalhadores a perder e não os patrões.
Os trabalhadores não querem ser precarizados e querem ter os direitos que os assistem.
O Estado e o patrão estão ricos não se importam de perder as mercadorias, mas culpam os estivadores pela situação.
Os estivadores também não abdicam dos seus direitos e fazem greve para não os perder.
Se a luta fosse com os sindicatos da Inter ou da UGT os trabalhadores já tinham perdido.