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LIBERDADE E BEM ESTAR

LIBERDADE E BEM ESTAR

O Raio. Folha política pelo autor da Lanterna, 1873.

31.01.13, uon

 

«Não seria melhor cortar sem piedade no orçamento da despesa, e expulsar dele os conselheiros que não aconselham, os marchais que não marcham, os brigadeiros que não brigam, os engenheiros que não engenham, os directores que não dirigem, os administradores que não administram, os parasitas, enfim, de todas as condições, que vivem anafados nas camarilhas das secretarias, nas camarilhas do governo, nas camarilhas dos paços, numa palavra, não seria melhor fazer a guerra sem tréguas ao devorismo que envergonha, e extenua, e mata este desgraçado país?»

«Dizei-nos, escribas do governo e escribas da oposição, assalariados da polícia e candidatos ao subsídio da corrupção, jornalistas regenerados e reformistas, panegiristas de Fontes e Serpa e turibuladores do Bispo e do conde de Samodães, defensores do malogrado empréstimo Erlanger e do leonino empréstimo Gothchen; dizei-nos turba de famintos, tribo de miseráveis, valerá a pena para matar temporariamente a divída flutuante, aumentar consideravelmente a dívida fundada, para depois, nos transes aflitivos do pagamento dos juros enormes desta dívida, fazer ressurgir aquela, quem sabe se mais pavorosa e fatal, de que ela hoje é?»

O Raio. Folha política pelo autor da Lanterna, 1873.

Um TV rural com outro nome

31.01.13, uon

PSD e CDS-PP querem que a RTP volte a ter um programa ao estilo do TV Rural, o histórico espaço televisivo sobre agricultura.

Muito bem visto. Só que o programa do engº Sousa Veloso nunca foi fazer entrevistas para a zona da reforma agrária quando as terras foram ocupadas pelos trabalhadores sem terra após o 25 de Abril.

Ele lá teria as suas razões.

Este programa foi fabricado no tempo do fascismo e devia ter sido suspenso após o 25 de Abril.

Poderia ter continuado com outro nome e claro com outro apresentador, por que enquanto o homem estiver ao cimo da terra haverá sempre agricultura e dela dependemos por não podemos comer pedras.

 

 

AIT Porto assinala 3 de Fevereiro

31.01.13, uon
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Foi a primeira revolta armada contra o governo militar saído do 28 de Maio de 1926 e juntou aos militares civis de várias tendências, mas sobretudo militantes da CGT anarcosindicalista. O governo ameaçou bombardear a cidade o que fez com que os militares sublevados depusessem as armas, traindo as aspirações populares. A batalha durou cinco dias e deixou 90 mortos e mais de 500 feridos, entre militares e civis. Segundo algumas fontes esse número terá sido mesmo superior.

Para não deixar apagar a memória revolucionária deste dia, os anarcosindicalistas do SOV/AIT do Porto propõem para este domingo, dia 3 de Fevereiro, um conjunto de iniciativas.

10.30 hPercurso pedestre: “Trilha Histórica do 3 de Fevereiro 1927”- com distribuição de folheto-guia e mapa do percurso. Encontro na entrada central da Estação de São Bento;

14.30 hAlmoço solidário/ Convívio , sede da TERRA VIVA!A.E.S., Rua Caldeireiros, 213 ( marcação prévia até sábado 2 Fev. ,22.00 h., telem. 967694816, mail: sovaitporto@gmail.com );

16.00 h. Palestra e debate “O 3 de Fevereiro 1927 e o papel das forças civis”- com distribuição de documentação histórica e pequena exposição documental- na TERRA VIVA!A.E.S., Rua Caldeireiros,213  (à Cordoaria) 

Iniciativa:

AIT-SP/sov-Porto (anarco-sindicalistas)    +    TERRA VIVA! Assoc.Ecologia Social

 

aqui: http://sovaitporto.blogspot.pt/2013/01/memoria-revolucionaria-e-libertaria-do.html

O homem não sabe o que é vida

31.01.13, uon

Carlos de Inglaterra, acompanhado pela sua mulher Camilla, andou hoje, pela primeira vez nos últimos 33 anos, no Metro de Londres, por ocasião do 150.º aniversário deste meio de transporte e durante três minutos na linha Metropolitan, entre as estações de Farringdon (centro de Londres) e de King's Cross (zona norte da capital britânica).
Vê-se mesmo que o homem não sabe o que é a vida e a vida dos trabalhadores que tem de galgar as estações de metro e autocarro para irem trabalhar e ganhar uma miséria, enquanto os aristocratas nascem e vivem num berço de ouro.

O povo papa cada golpe.

 



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/principe-carlos-no-metro-pela-primeira-vez-em-33-anos=f783501#ixzz2JY3HDbbC

Contra o capitalismo e o fascismo democratico marchar marchar.

30.01.13, uon

Arménio Carlos disse que "em Fevereiro regressariam os três reis magos, dois brancos e um escurinho" em referência aos representantes do BCE, da União Europeia e ao líder da missão do FMI, o etíope Abebe Selassie.

Aqui também já tem sido utilizadas as expressões brancos e negros e não significa que haja racismo em relação aos negros ou aos brancos.

O racismo pode tanto ser tanto branco como negro, basta que a maioria seja branca ou negra.

Em Angola, dos Santos é negro é o homem mais rico de Angola e explora outros negros, mas isto é racismo não baseado na cor da pele, mas baseado no económico social.

Em Portugal, Passos é branco e é o homem que nos tem tirado tudo aos brancos como ele, salários a descer, desemprego a aumentar, feriados extinguidos, etc. etc. 

Aqui em Portugal usa-se o termo brasuca em relação aos brasileiros, e no Brasil usam o portuga, para caracterizar o português.

Brancos ou negros a nossa luta é sempre a mesma, contra o capitalismo fascista e a exploração marchar marchar. 

 

 

Anarcosindicalismo em Araxa Brasil

30.01.13, uon

 Filie-se e lute a COB/AIT ,sindicatos sem subvenções do estado,sem partidos e onde você tem voz.
A assembleia é nossa forma de organização e assim estamos nas ruas pelo bem estar e a liberdade de nossa gente.
Os sindicatos oficiais/estatais/partidários são ninhos de sangue sugas que desorganizam a nossa classe,e promovem acordos com as patronais sempre dispostos a enganar e prejudicar.
Afirmamos a ação direta e esta se dá cotidianamente em fábricas,escolas e todos os lugares onde estejamos.
A  emancipação da classe trabalhadora,será obra da própria classe trabalhadora...ou não será!
E a solidariedade nossa arma contra a exploração!

A reforma do Estado não é solução

29.01.13, uon

Este governo fez uma conferencia à duas semanas sobre a reforma do Estado onde foi presenciado por várias personalidades, mas por incrível que pareça a imprensa não pode divulgar a reunião.

O Estado chegou a um estado quase terminal onde o doente nem morre nem recupera.

A razão é que isto chegou ao términos e já quase impossível recuperar por que o estado está de tal maneira minado por dentro e por fora que só a sua destruição é a única saída para construir algo de novo.

A corrupção de estado chegou ao cume da montanha, a par disso disso temos um sistema podre e caduco onde nada funciona e se funciona é à conta da repressão económica social e politica.

Este sistema só ainda não caiu, por que as forças de repressão do sistema seguram, mas também, não poderão segurar por tempo infinito.

As forças de esquerda também não são alternativa por que jogam dentro do mesmo sistema e querem somente reforma-lo e não mudar completamente o sistema que está a cair de podre, mas vai-se aguentando.

Por isso é que é necessário construir uma alternativa fora do sistema.

A única via que pode mudar para um sistema social autogerido pelos próprios e para os próprios é o sistema anárquico baseado na solidariedade e apoio mútuo e nunca qualquer via reformista seja de esquerda ou direita extrema.

 

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