In Correio da Justiça:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/a-aberracao005501767
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In Correio da Justiça:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/a-aberracao005501767
http://aov.blogs.sapo.pt/661737.html
O Tribunal Constitucional (TC) manifestou-se ontem sobre o orçamento do estado sobre várias matérias e regista-se que tenha decretado 4 inconstitucionalidades desse mesmo orçamento aprovado pela maioria PSD/CDS.
O governo terá agora de pagar o subsídio de férias aos trabalhadores públicos.
Em relação a constitucionalidade do aumento idade de reforma (link acima) o TC não falou como era curial isso acontecer por que só os partidos ou entidades oficiais é que podem recorrer a esse expediente e não mais ninguém, o que revela que esta democracia é só fachada.
A idade de reforma assim como a Legislação laboral está constantemente a ser alteradas conforme os gostos do partido entretanto no governo, o que não deixa de trazer alterações na vida das pessoas.
Não deixa de ser importante as pressões ao TC nos últimos dias por parte de comentadores encartados, políticos da nossa praça, etc. em que diziam que o tempo levado era uma vergonha e isto e mais aquilo.
Têm uma moeda própria, um sistema de saúde autogerido, uma rede educativa e um gabinete de habitação. São cooperativas de autogestão e auto-organização, grupos de pessoas que vivem à margem do sistema, tomam decisões em assembleia e baseiam a sua organização na confiança. Na Catalunha, já há 1200 cidadãos que optaram por esta maneira de viver e a implantação destas comunidades está a espalhar-se.
Damos conta da saída do nº 5 da revista anarquista Alambique, destilada desde o Baixo Alentejo pelo colectivo Gonçalves Correia e colaboradores. Abaixo transcrevemos o seu editorial e conteúdos.
Agradecemos divulgação e o contacto de eventuais interessados em ajudar à sua distribuição.
Podem ver mais acerca da Revista em http://revistaalambique.wordpress.com/, o nosso blog ao qual aproveitamos ainda para pedir a sua igual divulgação (e subscrição a quem esteja interessado em o acompanhar).
Por fim, pedimos compreensão a esta mensagem generalista, esperando poder entrar em contacto futuramente de forma mais pessoal. A quem não deseje receber estas nossas mensagens pedimos que nos façam referência disso mesmo.
Colectivo Gonçalves Correia, Março 2013
Alambique nº 5 (Primavera, 2013)
Sendo a temática da Ruralidade um eixo central à Alambique, desde há muito que sentíamos a necessidade de acentuar a importância da ressocialização do campo através de propostas alternativas. Assentes na ecologia e não perdendo de vista uma transformação social pela qual a Comunidade, em equilíbrio com a Natureza, possa garantir uma vida digna. Onde o sentido comunitário ultrapassa o materialismo pessoal, potencializando o desenvolvimento e a liberdade de cada individuo.
Neste número temático falamos de Comunidades Alternativas. Metemos a foice em seara alheia, atendendo a que não participamos em nenhuma. Mas mesmo assim arriscamos o debate. Fomos às origens destas utopias postas em marcha e aqui, no Sul de Portugal, desde a Comuna da Luz de Gonçalves Correia à Parreirinha dos anos 80/90. E resulta este último testemunho num desafio lançado pelos próprios para que ganhe corpo um novo projeto de comunidade.
Estamos em crer que estas reflexões surgem na cidade e no campo, numa altura em que os referentes e limites de cada um tornam-se difíceis de separar. Preocupações ditadas pela urgência da luta pela natureza que escasseia e pelas condições de vida mínimas que nos roubam a cada dia que passa. O regresso à Terra está por todo o lado.
O sentido comunitário pode ressurgir hoje como nunca antes. É ao rural que em boa parte o urbano vai buscar as novas guias de referência, reclamando o espaço, a horta comunitária e o potencial assembleário da vizinhança.
Por isso mesmo há que trocar ideias sobre o que é isso, ou o que podem ser, Comunidades Alternativas no campo. São estes projetos de transformação ou de isolamento social? São estes projetos radicais ou reformas geridas pelo próprio sistema? Questões que nos levaram a optar pela adjetivação de Comunidades Alternativas, conscientes de forçar uma separação com a de Comunidades Intencionais ou de Ecoaldeias, mas porque entendemos que estas têm caminhado para um vazio ideológico. Modelos que reduzem o empenho ‘político’ a um empenho unicamente ‘sustentável’ coincidindo ou participando mesmo na linguagem e mecanismos do sistema em cheque, e assim afastando-se dos modelos rurais de rutura e contestação e reduzindo a sua esfera à gestão corrente do ‘desenvolvimento rural’ por outros ditado.
Primavera 2013 (editorial)
http://revistaalambique.wordpress.com/
Apartado 95; 7780 Castro Verde Portugal
Neste número (40p):
M.B. – Impressões de uma comuna
José Tavares – As Experiências Libertárias de Vida em Comum
Filipe Nunes (com Júlio Silvestre) – Comunidades Alternativas
Rui Vasco Silva – António Gonçalves Correia Precursor da Permacultura Portuguesa
Antonieta Sanches – O Que Pode Ser a Permacultura no Planeamento das Comunidades
Filipe Nunes e P.M com Gerd e Kerstin – Uma Comunidade Anarquista no Algarve – Parreirinha
Fernando Melro – Poema
Sindicato dos trabalhadores em artes e ofícios vários de Araxá/Federação Operária Mineira
http://sindivariosaraxa.blogspot.pt/2013/04/barrar-o-peleguismo.html