Se houver "inferno" tudo indica que Passos entrará nele.
"Não sei", disse Passos Coelho, quando interrogado sobre se a história o absolverá, numa entrevista publicada esta segunda-feira pelo diário “O País”, de Maputo. Acresce o facto que "não gostou das medidas difíceis" do seu Governo.
Sim, se houver "inferno" tudo indica que Passos entrará nele.
Por tudo o que feito ao povo aos reformados aos trabalhadores com cortes, impostos e taxas e quem o defende também não lhes espera ou cenário.
Tal como A.G. diz em baixo:
O senhor Passos Coelho não sabe se a História o absolverá como não sabe muitas outras coisas. Não sabe o que é trabalhar durante 46 anos em Portugal e no estrangeiro; estudar sempre durante toda a vida útil; integrar e dirigir equipas multi-disciplinares; criar uma família que agora vê separada e distante porque a isso foi obrigado pelas suas políticas de saque permanente; sentir a dignidade ultrajada; ser colocado na situação ultrajante de culpado por culpas alheias; confrontado com a hostilidade dos jovens que o senhor instigou contra mim. Se a História o absolver é certamente porque a História é sempre escrita pelos vencedores, mas eu e muitos, muitos portugueses não só não lhe concederão a absolvição como não lhe perdoarão a morte (permatura?) de muitos dos velhos deste país e a destruição de pelo menos duas gerações de jovens forçados e aconselhados por si a abandonar o país. De mim, mesmo longe de Portugal, o senhor e a sua pérfida equipa nunca terão perdão.