Este suposto mau-estar de muita gente da área laranja que vê com maus olhos um governo de esquerda PS/PCP/BE terá tendência a baixar quando o governo de esquerda entrar em funções.
Muita gente anda com azia devido a um acordo da esquerda que bradam aos céus que vem ai o fim-do-mundo, o inferno, o papão dos comunistas que comem criancinhas ao pequeno almoço, dão injecções atrás da orelha, o PREC.
Estamos muito longe desse tempo do Prec, das ocupações selvagens, de casas, de terras, de empresas da reforma agrária, das greves legais e selvagens.
Ninguém confia nos sindicatos nos partidos nas classe politica são todos iguais.
As pessoas são outras, ninguém se lembra disso e muito pelo contrário com o aburguesamento dos pobres e das classes médias baixa e alta, com telemóveis, das roupas caras, dos carros, das motas, das viagens, dos copos à portas dos bares, do colombo, do vasco da gama,das amoreiras do parques das nações, dos concertos no pavilhão atlântico.
As pessoas estão despolitizadas, não são solidárias, ou se são, são com coisas simplistas e só são com coisas que o poder quer ou de pseudo associações que nasceram para ter subsídios do estado tudo à conta dos nossos impostos.
Nestes 40 anos depois do 25 de Abril de 1974 criou-se insolidariedade entre iguais, mata-se por dá aquela palha e a violência doméstica a violência de rua os roubos os assaltos, as burlas, a criminalidade, a droga.
Isto não nasceu por acaso.alguém sob pensar isto para fazer as coisas acontecer.
Alguma coisa está para acontecer... o quê não sei, o quê não sei. José Mário Branco
"Inquietação"
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda
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