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LIBERDADE E BEM ESTAR

LIBERDADE E BEM ESTAR

PCP: partido da classe operária?

30.01.16, uon

Os comunistas abrem nova frente ao governo e querem que os polícias tenham condições de trabalho e de carreira para combater o crime.

Ora pois claro os polícias tem más condições de trabalho e pela via do PCP eles terão.

Marx dizia que que as polícias fazem parte do "aparelho repressivo de estado", contra a classe operária explorada e ofendida pela burguesia capitalista.

Como tal o PCP, como ou ex.marxista está desvirtuar o marxismo que faz parte da sua doutrina ideológica.

Por estas e por outras é que os partidos comunistas e satélites tipo bloco de esquerda caíram na via do reformismo mais ortodoxo e no poder contra os trabalhadores.

 

 

2ª Circular:estudo do ACP é muito complicado

29.01.16, uon

O Automóvel Clube de Portugal (ACP) propõe  obras em Entrecampos, na Praça de Espanha e perto do El Corte Inglês, na Avenida António Augusto Aguiar para desanuviar o trânsito.

O estudo do ACP é muito complicado e não resolve o problema é dispendioso e não é preciso fazer obras na praça de Espanha, etc.etc.
A Crel deve ser uma via livre de portagem para desviar o transito vindo do norte e de Sintra.
A Cril só por si não funciona como desanuviamento de transito da 2ª Circular.
A Cril funciona bem para transito que vai para Oeste/Loures.
É preciso fechar alguns ramos de acesso à 2ª Circular de forma que não haja constrangimentos de entrada no campo grande, para norte, no ramo de acesso das galhardas?. pelo menos estes dois acessos tem de ser fechados por que são perigosos e tem pouca visibilidade e pouco transito.

Um dos grandes problemas da 2ª Circular é ter também os estádios Sporting a norte e o Benfica a sul da mesma que trazem muito transito ao local e quanto a isso não nada a fazer.

Politicos depois de eleitos, esquecem o povo que os elegeu

28.01.16, uon

Cavaco para Marcelo "Senhor Presidente eleito, bem-vindo a esta casa que em breve será sua". referindo-se ao palácio de Belém.

Mas Marcelo comprou,  alugou ou saiu-lhe em rifa.

Afinal os politicos fazem duma casa paga com o dinheiro de todos nós uma quinta deles próprios.

Por esta exclamação se vê que os politicos depois de eleitos, esquecem o povo que os elegeu.

Os politicos quando andam em campanha dão beijinhos para caçar o nosso voto, ouvem criticas, mas depois fazem ouvidos de mercador.

 

 

Tudo tem custos nesta vida

28.01.16, uon

O ministro da Saúde admitiu hoje que a reposição das 35 horas de trabalho semanais na função pública pode levar a um aumento de custos no sector e à necessidade de recrutar profissionais.

Não há nada que não tenha custos.

Os trabalhadores também tiveram muitos custos em trabalhar mais horas de trabalho, sem nada receber.

O dinheiro que receberam dos anos de trabalho, já entrou nos cofres do estado.

Os trabalhadores do estado à anos que não recebem aumento.

Quanto é que o estado meteu nos cofres á custa dos trabalhadores de aumentos não recebidos.

Aonde é que está esse dinheiro contabilizado, ou para onde foi.

 

 

 

REFERENDO À CEE/UE

27.01.16, uon

CAMEROM, PM INGLÊS PROMETEU QUE FAZIA REFERENDO À CEE/UE.
RESTA SABER SE MANTÉM A PALAVRA POR QUE ISTO EM POLÍTICA O QUE PARECE NÃO É.

EM PORTUGAL, A FIGURA DO REFERENDO PRATICAMENTE NÃO EXISTE.

O POVO NADA DECIDE, OS PARTIDOS DECIDEM TUDO PELO POVO E O RESULTADO ESTÁ À VISTA.
SÓCRATES PROMETEU REFEENDO AO EURO E COMO BOM POLITICO QUE ERA METEU NA GAVETA O REFERENDO AO EURO.
ENTRAMOS PARA A CEE E ESTAMOS NA MÃO DA TROIKA.

ELES PÕEM E DISPÕEM E ESTÃO CÁ OUTRA VEZ.
NINGUÉM ACREDITA SE HOUVESSE REFERENDO OS VOTANTES APROVASSEM A MANUTENÇÃO NA CEE/UE.

A reforma aos 55 anos no Estado

27.01.16, uon

Governo mantém reforma aos 55 anos para os trabalhadores do estado.

Quer dizer que um trabalhador pode reformar-se aos 55 anos mas vai levar uma reforma de miséria com os cortes mantidos por este governo.
Uma pessoa que se reforma aos 55 anos não tem mais de 30 anos de serviço, a não que tenha entrado muito cedo (17 anos) no estado.
Com 30 anos de serviço tem um corte na reforma de mais de 50 % do ordenado que ganhava quando trabalhava.
Por isso não fazem sentido os cortes, nem a reforma aos 55 anos.

A reforma aos 55 anos no actual sistema é um engano.
O governo pode adoptar um sistema de sustentabilidade da CGA/SS que é manter os descontos dos reformados, mas com o ordenado por inteiro aos 55 anos para dar a vez a quem não tem trabalho.

Negócios a quanto obrigas

26.01.16, uon

Hassan Rouhani não teve de ser confrontado com a nudez das estátuas do Museu Capitolino durante a sua visita a Roma.

Os negócios que serão fechados entre italianos e iranianos obrigam a que as estátuas sejam cobertas para o presidente do Irão não ficar chocado.

A Europa como está em crise tem que se curvar perante estados que não toleram as tradições dos outros povos se querem fazer negócios.

Será que o  PR do Irão nunca viu ninguém nu, então está na altura de ver é ir para a praia.

 

 

 

PCP teve resultado desastroso

26.01.16, uon

O candidato do PCP Edgar Silva teve um resultado abaixo do que muita gente estava à espera.

A maioria dos votos do PCP foram para Nóvoa ou para Marcelo ou dividiram-se pela abstenção e outros candidatos.

A campanha do candidato até teve muita gente nos locais onde fez comícios.

O problema é que ninguém leva a sério o candidato do PCP, por que toda a sabe, ou pensa que o candidato é para desistir ou para dividir a esquerda.

O problema começou logo em 1976 quando o PCP apresenta Octávio Pato para dividir os eleitores da esquerda em competição com Otelo.

Resultado o candidato Otelo teve 16 % e Pato teve 7 % e Eanes que era apoiado pela direita + PS acabou por ganhar á primeira volta.

O PCP sempre teve essa na manga dividir para reinar mas desta vez o resultado foi desastroso, nem dá para receber a subvenção do estado.

Subvenção essa que há muito devia de acabar por não faz sentido os pagantes de impostos estarem a sustentar partidos e candidatos presidenciais e isso até é uma forma do estado corromper o próprio partido ou candidato.

 

 

 

 

(eleições) “A luta deve continuar até que a liberdade seja uma palavra esquecida, por não haver tirania que a lembre”

26.01.16, uon


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Velhos lutadores anarquistas reunidos em Almada no pós-25 de Abril. Entre eles,  da esquerda para a direita, Sebastião de Almeida, Correia Pires (que esteve largos anos no Tarrafal) discursando, Emídio Santana (anarco-sindicalista, preso por ter realizado um atentado contra Salazar) e Francisco Quintal. Todos eles lutaram para que a liberdade fosse muito mais do que o direito ao voto (foto daqui).

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A luta pelo voto foi uma luta fundamental de conquista de direitos. Uma melhoria significativa em relação ao que havia, um passo decisivo na direcção da auto determinação dos cidadãos. Devemos honrar aqueles que não baixaram os braços perante a tirania, muitas vezes pagando com a própria vida, os direitos de que usufruímos hoje em dia.

Não é honrar esses lutadores baixar os braços agora, parando a luta que deve ser contínua. O direito de voto não é o terminus da luta. Uma melhoria em relação ao que havia está longe de ser o melhor.

O direito de voto transformou o sistema político numa representatividade oligárquica que continua a oprimir e a explorar os cidadãos. Não é o sistema político ideal por muito melhor que seja do que o sistema político que nos negava esse direito

Votar, defender o voto, significa defender o sistema oligárquico de representatividade. Significa ofender e desonrar os que lutaram pelos nossos direitos, parando o que eles começaram.

O fim da linha vem longe. Não ousemos parar agora, abdicar do caminho iniciado ficando pelos direitos que outrora foram conquistados. Uma vitória após outra até que os cidadãos possam enfim, expressar a sua voz directamente, sem necessidade de quem por nós fale, por nós decida e por nós faça.

Os cidadãos não são alienados mentais a precisar de tutores que decidam o que para eles é melhor. E a luta deve continuar até ao dia em que liberdade seja uma palavra esquecida, por não haver tirania que a lembre.

Luís Martins (aqui)

(memória libertária) A selvática execução de anarquistas no Japão a 24 e 25 de Janeiro de 1911

26.01.16, uon

https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/01/25/memoria-libertaria-a-selvatica-execucao-de-anarquistas-no-japao-a-24-e-25-de-janeiro-de-1905/


KotokuShusui  Kanno.Suga


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Apesar do movimento anarquista no Japão não conhecer actualmente o ressurgimento que tem acontecido noutras partes do globo, a verdade é que a presença libertária nesta parte do mundo foi muito forte durante a primeira metade do século passado (há um livro muito interessante, em castelhano, sobre o anarquismo no Japão, de Vitor Garcia, há muito esgotado, mas que pode ser descarregado a partir daqui), que deixou raízes profundas em muitos sectores da sociedade japonesa.

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Há 105 anos, o mês de Janeiro em Tóquio ficou assinalado pela execução de 12 anarquistas, entre eles Shusui Shūsui Kōtoku, uma das figuras mais destacadas do anarquismo japonês, e de sua mulher, Kanno Sugako, escritora e jornalista anarco-feminista.

 

Nascido a 22 de Setembro de 1871, Shusui Shūsui Kōtoku, filho de um farmacêutico, estudou medicina. No campo das ideias, primeiro tornou-se discípulo do japonês Tsomin Nakae, seguidor de Rousseau, mas depois vai evoluir para o socialismo e para o anarquismo. Em 1901, já jornalista do diário “Yorozu CHOH”, publicou o seu primeiro livro “O imperialismo, monstro do século XX” e dois anos mais tarde “A essência do socialismo”. Com o jornalista Toshihito Sakai apoiou o Partido Social Democrata Japonês, traduziram o “Manifesto Comunista” de Marx e criaram o semanário Heim Shimbun (A Plebe), que foi proibido pelos artigos contra a guerra russo-japonesa e a ocupação da Coreia. Em 1905 foi preso durante cinco meses por propaganda subversiva e será na prisão que descobre o anarquismo ao ler “Campos, fábricas e oficinas”, de Kropotkin.

Depois de libertado, foi para os Estados Unidos, em Novembro de 1905, onde tomou contacto com grupos anarquistas californianos, filiou-se no sindicato anarco-sindicalista Industrial Workers of the World (IWW), e pôde ler a literatura anarco-comunista que não era acessível no seu país. De regresso ao Japão, foi recebido com um comício de boas vindas, a 28 de junho de 1906, onde expos tudo o que tinha aprendido nos Estados Unidos (antiparlamentarismo, greve geral, anarcosindicalismo, etc.), tendo decidido reeditar o jornal Heim Shimbun, agora com carácter libertário. Em Fevereiro de 1907 declarou, num artigo publicado no Heim Shimbun, que era partidário da acção directa e contrário ao parlamentarismo e ao imperador.

Apesar da forte repressão foi muito activo na propaganda e quando o jornal foi novamente proibido criou uma nova revista, Yaradsu Chohu (Acção Directa), fazendo propaganda pela criação de sindicatos através de palestras pelo país. Mas em 1908 a repressão intensificou-se ainda mais e muitos anarquistas foram presos. Kotoku continuou a escrever ensaios em que denunciava o militarismo e onde demonstrava a inexistência de Jesus Cristo. Em Março de 1909 traduziu “A conquista do pão” de Kropotkin, para japonês (Pan no ryakushu), editando-se clandestinamente mil exemplares que foram distribuídos entre estudantes e trabalhadores.

Em 1910, quatro anarquistas foram presos depois de ser descoberto na sua posse material para o fabrico de bombas. Esta foi a oportunidade que o governo estava a esperar para acabar com o grande desenvolvimento que o movimento libertário estava a tomar. Centenas de militantes foram postos sob custódia policial. Kotoku foi detido em Agosto quando tentava embarcar para ir para a Europa participar no Congresso Socialista Internacional de Copenhaga. Por fim, 26 anarquistas, entre eles quatro monges budistas anarquistas, foram levados a tribunal sob a acusação de um complot para assinar o imperador e a sua família.

Todos, salvo dois, foram condenados à morte por traição a 2 de Janeiro de 1911 num processo sumarissimo chamado “julgamento da Grande Traição”; 12 viram comutadas as suas penas de morte para prisão perpétua e 12, entre os quais Kotoku e a sua companheira Sugar Kanno, foram executados. Também foi executado Gudo Uitxiyama, um sacerdote zen libertário que tinha montada por detrás de uma estátua de Buda uma imprensa anarquista no seu tempo budista. Shusui Kotoku foi enforcado a 24 de Janeiro em Tóquio, com outros 10 companheiros, e Suga Kanno foi enforcada no dia seguinte, sem qualquer razão, apenas porque já era tarde no dia anterior. Depois destas mortes muitos militantes libertários tiveram que se exilar e os que ficaram passaram pela prisão; foi a destruição não só do anarquismo, mas de toda a dissidência. Kotoku foi enterrado na sua terra natal de Nakamura onde o seu túmulo era venerado com uma devoção quase religiosa.

aqui (com alterações): http://efemeridesanarquistas1septiembre2012.blogspot.pt/2014/09/22-de-septiembre.html

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