https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/05/30/encontro-libertario-de-evora-termina-com-proposta-para-a-realizacao-de-encontros-tematicos/
Terminou este domingo ao fim da tarde o Encontro Libertário de Évora realizado no Monte Alentejano, no Rossio de São Brás, por iniciativa da revista A Ideia, Projecto Mosca e Portal Anarquista. Dentro de dias serão publicadas neste Portal as conclusões e as fotos do Encontro que reuniu mais de 60 militantes libertários oriundos de colectivos de todo o país e do Estado Espanhol. De Portugal estiveram companheiros ligados (mas não necessariamente em representação) da ex-Casa Viva e do Sov-Ait/SP (Porto), da AIT/SP, Colectivo Estudantil Libertário, BOESG e Colectivo A Besta (Lisboa), Revista A Ideia, Projecto Mosca, Portal Anarquista (Évora), Jornal MAPA, AIT/SP-Guimarães; Apoyo Mútuo, Aurora Intermitente, Escuela Prosperidad e Ateneo de Salamanca (Estado Espanhol), bem como muitos companheiros individuais de diversas localidades e países: Évora, Reguengos de Monsaraz, Montemor-o-Novo, Lisboa, Espanha, Holanda, Marrocos, Itália…
O Encontro decorreu numa sã convivência e fraterna discussão em que os debates se alargaram da Assembleia para o espaço das refeições, organizadas e tomadas em comum, proporcionado um diálogo vivo e sem constrangimentos entre todos.
No campo das propostas houve contributos significativos para que estes espaços de encontro se generalizem em vários locais do país, de futuro talvez em formatos mais sectoriais, que permitam um aprofundamento dos contributos e das discussões.
Foi também abordada, em continuação do debate sobre a necessidade de reafirmarmos a nossa memória histórica, a possibilidade de realização de campanhas e outras iniciativas conjuntas, como comemorar os 80 anos do inicio da Revolução Espanhola (Julho de 2016), assinalar os 90 anos do encerramento do jornal A Batalha e destruição das suas instalações pelo fascismo (Maio de 1927) ou os 80 anos do atentado a Salazar (Agosto de 1937).
Os temas em debate foram discutidos na sua globalidade, ficando sempre muitas coisas por dizer, o que torna os encontros deste tipo muito importantes para a construção de um espaço alternativo ao sistema em vigor que pretendemos alterar no sentido da construção de uma sociedade sem explorados nem exploradores, sem opressores e sem oprimidos, baseada no apoio mútuo e na solidariedade.
Todos nós saímos mais reforçados deste encontro. E os seus frutos ver-se-ão, por certo, no futuro que urge construir. Que urge que sejamos nós a construí-lo!