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LIBERDADE E BEM ESTAR

LIBERDADE E BEM ESTAR

Bloco quer acabar com propinas em três anos

20.12.16, uon

O  Bloco de Esquerda quer acabar com as propinas no ensino superior público em três anos.

Os estudos é um beneficio pessoal dos estudantes que no futuro lhe dará rendimento e como tal as propinas devem ser pagas com um preço mais ou menos razoável e proporcional aos rendimentos do agregado do estudante.
Não faz sentido o filho dum milionário da banca um filho dum ministro, deputado, etc não pagar propinas.
Estes até devem pagar mais em virtude dos seus rendimentos agregados.
Também não faz sentido um filho dum trabalhador explorado ter de pagar propinas, por que mal dá ganha para comer.
Deve haver um plafond para pagamento de propinas até X não paga,
até X paga Y, de Y paga x.
Não se pode generalizar e medir todos pela mesma bitola por que nem toda a gente ganha o mesmo.
Senhores do Bloco vejam que uns podem pagar outros não.

Membro da AIT/SP concorre a eleições de estudantes

19.12.16, uon

LISTA L APRESENTA-SE À FCSH!

A FCSH está diferente, mas continua no mesmo sítio.
O que não falta por cá é movimento, pessoas a quererem fazer coisas, mas que se confrontam com uma série de entraves que as impedem de fazer o que queriam. Sabemos que este contexto, ainda que com a sua especificidade local, não nos atinge só a nós: todo o ensino superior público tem vindo a ser posto em causa pelas políticas seguidas nos últimos anos para a educação. Estudamos hoje em universidades que não ouve quem nelas estuda e onde a comunidade estudantil é o grupo que menos poder de decisão detém - enquanto bancos, empresas e multinacionais ganham cada vez mais margem de manobra para interferir nos nossos assuntos. A lista L opõe-se a esta conjuntura e compromete-se a assumir uma postura onde os interesses das e dos estudantes estejam primeiro.

A universidade é um espelho da sociedade em que está inserida e é por isso que, também aqui, as opressões se reproduzem; deve ser também aqui que as combatemos. A Lista L acredita que todas as pessoas devem viver em equidade e conforto, num mundo que se sustente a si próprio. Assumimo-nos como uma lista feminista, onde o patriarcado não entra. Somos intransigentes com o racismo e a xenofobia, que, com maior ou menor dissimulação, continuam a existir em força. Somos contra a transformação do conhecimento em mercadoria, que afasta da universidade quem tem menos dinheiro. Defendemos uma prática ambientalista, baseada em decisões comunitárias. Identificamo-nos como queer porque rejeitamos que qualquer orientação sexual ou identidade de género seja marginalizada. Em suma, a lista L reivindica um ensino democrático: inclusivo, autónomo e gratuito. Queremos um ensino Livre!

Mas nada disto se faz sem uma comunidade estudantil viva, em permanente efervescência, que discuta, questione e que se divirta; onde nos insurjamos colectivamente contra uma sociedade cada vez mais individualista e individualizada. A lista L quer trabalhar com todas e todos que se interessem em melhorar e dinamizar o nosso quotidiano fcshniano, quer sejam núcleos, colectivos ou pessoas não organizadas em qualquer grupo, pessoal não-docente e docente; organizamo- nos horizontalmente - negando uma hierarquia que discrimine contribuições e responsabilidades - e queremos que essa horizontalidade seja extensível a toda as alunas e alunos da faculdade. Porque, para nós, a Associação de Estudantes não é da lista que ganha, mas sim de toda a gente que por cá estuda.

As linhas gerais com que nos coseremos serão estas. Resta acrescentar que esta lista é intransigentemente apartidária, e que se compromete em apresentar total transparência financeira. Não temos um departamento para a política educativa, porque acreditamos que os princípios políticos devem ser transversais a qualquer departamento, estando assim presentes em todas as esferas da AEFCSH.

Concretizando:
-Posição intransigente contra o regime fundacional e fiscalização na sua (fatal!) aplicação;
-Defesa de medidas inclusivas para todos e todas as estudantes;
-Pressão para o recuo no aumento dos preços do prato social;
-Posição contra as propinas enquanto princípio e, dentro do contexto que temos hoje, pressão para que os valores não se agravem;
-Pressão para retirar os juros de mora no pagamento das propinas;
-Defesa de uma política de justiça climática, aplicável também nas actividades que acontecem na FCSH;
-Reivindicação de maior investimento para a investigação independente, que garanta uma maior autonomia a quem recebe bolsa, bem como uma situação profissional menos precária;
-Realização de assembleias abertas de estudantes todos os meses para discutir atividades e contas da AE: queremos prestar contas!;
-Pressão para a existência de maior oferta de unidades curriculares, que isto de termos 20 opções e de só abrirem 3 ou 4 não dá com nada!

Dia 5 dá uma Lambada na estagnação, vota L!

https://www.facebook.com/PlomiRhani?hc_ref=PAGES_TIMELINE&fref=nf

Email enviado à junta freguesia de Carnide

19.12.16, uon

Boa tarde

 
Em meu nome pessoal quer agradecer as obras efectuadas em tempo record pela Junta de Freguesia de Carnide  no parque que estavam inacabadas desde 1999.
Agora resta abrir o parque às viaturas que está barrado por grades e os mesmos não podem entrar.
Não sei se espera mais alguma operação.

Cornucópia "Quem não chora não mama"

19.12.16, uon

A Cornucópia está a fazer um género de "chantagem":ou nos dão mais dinheiro ou fechamos, agora escolham.
Embora seja cultura, um teatro é uma entidade privada ou cooperativa que tem em vista obter lucros para poder pagar a entidade patronal e aos seus trabalhadores.
Como tal os teatros regem-se pelo estatuto de empresas privadas.
Se uma empresa não tem receitas suficientes para as suas despesas e obter lucros deve fechar.
Mas lá está os bancos em Portugal tem tido todos ou quase todos prejuízos e não fecham por que o estado mete lá o dinheiro.
Em Portugal há uma dualidade de critérios se for banco com prejuízos não fecha se for um teatro é obrigado a a fechar.
No fundo o estado é o garante do funcionamento do sistema e o trabalhador paga e não bufa.

MEDINA QUER FAZER REGRESSAR OS ELÉCTRICOS A LISBOA

16.12.16, uon

MEDINA ACTUAL PRESIDENTE DE LISBOA, JÁ EM CAMPANHA ELEITORAL  QUER FAZER REGRESSAR O ELÉCTRICO 24 CAIS SODRE-CAMPOLIDE ISSO É UMA BOA NOTICIA.

MAS TAMBÉM DEVIA FAZER REGRESSAR AS RESTANTES LINHAS DE ELÉCTRICOS QUE FORAM SENDO SUPRIMIDAS PARA DAR LUGAR AO AUTOMÓVEL PARTICULAR.

É QUE NEM O PRÓPRIO ANTIGO REGIME DE SALAZAR E CAETANO SUPRIMIU OS ELÉCTRICOS E TEVE DE SER OS DEMOCRATAS A FAZE-LO.

O ELÉCTRICO É UM MEIO DE TRANSPORTE LIMPO E SUSTENTÁVEL QUE NÃO EMITE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA.

TAMBÉM OS DESEMPREGADOS DEVIAM PODER VIAJAR SEM PAGAR.

A CENTRO DE EMPREGO DEVIA PASSAR UM CARTÃO DE DESEMPREGADO COM DATA DE APRESENTAÇÃO NO MESMO E COM VALIDADE, QUE SERIA VALIDADA ENQUANTO NÃO CONSEGUISSE EMPREGO.

OS PASSES E BILHETES SÃO IMENSAMENTE CAROS DEVIAM REGRESSAR A ANOS ANTES DA ENTRADA DE PASSOS COELHO PARA O GOVERNO.

(1918) A GREVE GERAL EM VALE DE SANTIAGO E O ASSASSINATO DE SIDÓNIO PAIS

15.12.16, uon

https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/12/14/1918-a-greve-geral-em-vale-de-santiago-e-o-assassinato-de-sidonio-pais/#more-18963

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Bilhete-Postal de 1919, retratando o assassinato do Presidente Sidónio Pais na Estação Ferroviária de Lisboa-Rossio, no dia 14 de Dezembro de 1918

Passam hoje 98 anos sobre o assassinato de Sidónio Pais, presidente da 1ª República e um dos precursores do fascismo europeu. A sua morte está ligada à greve geral de Novembro de 1918, que teve um eco particular no concelho de Odemira, no Vale de Santiago, e que foi violentamente reprimida. Num e noutro caso, aparece como figura destacada José Júlio da Costa, o alentejano que matou Sidónio Pais, na Estação do Rossio, em Lisboa, com 25 anos de idade.

 

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“José Júlio da Costa nasceu em Garvão, no dia 14 de Outubro de 1893, no seio de uma família de proprietários, considerada abastada para a época. Os pais, também de Garvão, eram Eduardo Brito Júlio e Maria Gertrudes da Costa Júlio, e era casado com Maria do Rosário Pereira Costa de quem não houve filhos.

José Júlio da Costa, assentou praça no exército, como voluntário, aos 16 anos em 21 de Maio de 1910. Combateu na Rotunda, pela implantação da República, nos dias 4 e 5 de Outubro desse ano. Ofereceu-se como voluntário para Timor, Moçambique e Angola, onde recebeu um louvor em 27 de Dezembro de 1914.Deixou o exército a 11 de Abril de 1916 com o posto de Segundo Sargento.

José Júlio da Costa, nas entrevistas que deu, antes da sua morte, mostra claramente o seu descontentamento generalizado com a política seguida por Sidónio Pais, a quem acusa de traição aos ideais da revolução Republicana de 1910, por ser adepto da Alemanha e de alinhar ao lado dos Monárquicos e do Clero, inimigos da República.

De facto, Sidónio Pais governou em ditadura, pela política que implementou. Pode-se afirmar que foi o percursor de regime fascista nascido a 28 de Maio de 1926, que levou Salazar ao poder.

Sidónio Pais, sublevou as instituições democráticas nascidas com a revolução republicana e fez-se “coroar” presidente à revelia do Congresso e da Constituição Portuguesa.

No seu breve ano de governação foi suficientemente demonstrativo do cariz fascisante da sua política ditatorial. Liquidou o sistema parlamentar democrático, impôs a censura à Imprensa, centralizou os poderes, criou a polícia preventiva, rearmou a polícia pública, empregou uma enorme demagogia nos seus discursos políticos, transferiu para Lisboa as unidades militares da sua confiança, atulhou as prisões com milhares de adversários republicanos; num ano de governação passaram pelas prisões de África e do país cerca de 20 mil pessoas.

José Júlio da Costa acusa também Sidónio Pais de ter abandonado, à sua sorte, o Corpo Expedicionário Português que combatia nas Flandres em França, na Grande Guerra de 1914-18, provocando a morte a cerca de 3000 soldados, sargentos e oficiais.”, escreve  José P. Malveiro. (1)

Trump entrega diplomacia a escuteiro que é amigo de Putin

14.12.16, uon

O governo de Tramp está nomear pessoas próximas de Putin.

Estas novas ideias podem ser benéficas para o mundo cheio de guerras e negócios leste-oeste.

Até pode no meio desta engrenagem haver também negócios sujos, guerras que sejam feitos doutra maneira e que agora ninguém esteja ver.

Desde há longos anos que à uma guerra verbal entre Rússia e USA em que todos os outros países se tinha de juntar, uns aos states e outros à Rússia.
Os países democráticos capitalistas juntavam-se aos americanos que servia de guarda-chuva ao seu império explorador.
Os países de esquerda e do terceiro mundo juntava-se aos russos e havia pelo meio os não alinhados.
Agora se russos e americanos se juntarem ou teremos todos contra russos e americanos ou teremos uma paz no mundo mais ou menos podre ou duradoura.
No meio da cangalhada está a Europa/CEE que não sabe para que lado se vai virar.
A Europa sem o chapéu americano vai cair e Israel também terá os dias contados e a nato também.
A ver vamos.

BIOGRAFIA DO ANARQUISTA ALGARVIO BARTOLOMEU CONSTANTINO (1863-1916)

13.12.16, uon

https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/12/12/biografia-do-anarquista-algarvio-bartolomeu-constantino-1863-1916/#more-18877

bartolomeu-constantino

Operário sapateiro, nasceu em Olhão em 1863 e faleceu em Lisboa, no Beco da Ricarda, n.° 4, em 11 de Janeiro de 1916. Figura controversa, Bartolomeu Constantino foi um extraordinário orador do anarquismo. Sempre que solicitado para falar em algum lugar, fechava a sua pequena banca de trabalho e seguia corajosamente sem a preocupação do que podia acontecer. Foi o promotor do Congresso Anarquista de 1911, abrindo espaço às ideias libertárias e possibilitou logo em 1914 outro encontro acrata. Durante o governo de Afonso Costa viveu no Algarve onde lançou um jornal, com a ajuda da sua companheira Júlia Cruz. Também viveu algum tempo em Almada, mas para o seu espírito irrequieto, os lugares tornavam-se pequenos.

Falando do transladamento dos seus restos mortais A Batalha de 5-10-1922, informa em 1ª página: “A Comissão pró-transladamento convida a C.G.T., U.S .0 ., Federações, Sindicatos, Juventudes Sindicalistas e Comunistas Libertários e grupos revolucionários”. E concluía: “O itinerário é Loreto, Praça Luís de Camões, rua do Mundo, S. Pedro de Alcântara, Praça Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Praça Brasil, rua Visconde de S. Ambrósio, rua Saraiva de Carvalho e Cemitério dos Prazeres”.O proletariado e os anarquistas de Lisboa compareceram em massa a confirmar o apreço ao orador anarquista.

Embora o seu nome tenha caído um pouco no esquecimento, de que urge resgatar, tem hoje uma praceta com o seu nome no Laranjeiro (Almada) (https://goo.gl/maps/e9wD6zf8Rfx)

40 anos de autarquias locais

12.12.16, uon

Há 40 anos os portugueses escolheram pela primeira vez os presidentes de câmara e freguesia.

Mas hoje autarquias não tem qualquer independência em relação ao estado.
Dependem do poder central em todas as matérias.
Os impostos cobrados ficam no estado e por sua vez o estado através do orçamento do estado distribui parcamente os mesmos pelas autarquias.
As autarquias dependem das leis do estado e a mesmas elaboradas pelos deputados são feitas em geral não tendo em conta as características das autarquias locais.
As autarquias deviam ter regras locais aprovadas por consenso para serem independentes do estado.
Como é evidente com autarquias locais independentes o estado em si mesmo acabava.
O estado é uma máquina bastante pesada e repressiva em relação à pessoas e as coisas e portanto só faz sentido para os defensores dos cargos nacionais bem remunerados.