Retirado de Indymédia
Explodiu ontem, por volta das 13:00, a cozinha do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz. Eventualmente por falta de manutenção, segundo as nossas fontes, a explosão ocorreu – e estar a ser investigada – destruindo a cozinha de modo que a tornou inoperacional.
Desde essa altura a alimentação dos presos tem sido feita com comida enlatada e fria. Os serviços de segurança especial da Guarda Prisional foram destacados para o estabelecimento, revelando, assim por antecipação, os responsáveis o seu receio de ocorrência de insurgências.
O jantar, o pequeno-almoço, o almoço, até agora, têm sido momentos de alta tensão e perturbação da ordem penitenciária, colocando em risco a saúde e a vida das pessoas envolvidas.
Duas perguntas se impõem: a) quando a situação pode estar resolvida? b) porque é que não foi prevista a possibilidade de uma ocorrência deste género – ou mais grave, que pode ocorrer em qualquer cadeia – de modo e ter um plano de recurso que evite o caos multiplicar-se a partir do acaso ou de uma acção mal intencionada?
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