Não há nada para comemorar, há muito por que lutar
Com o 25 de Abril os trabalhadores e as trabalhadoras e o povo português conseguiram alguma expansão económica e social pelo facto de aderirem ás lutas então travadas e que obrigaram os governos a terem em conta as expectativas dos homens e mulheres que dão tudo e nada têm.
O facto de muitas empresas entretanto abandonadas pelos patrões e as nacionalizações verificadas e empreendidas pelo governo trouxeram alguma melhoria das condições politicas e a solidariedade e a intervenção nas lutas sociais media-se bem nas na cara do povo.
Alguns militares também foram contaminados pela onda popular e aderiram ao movimento popular Otelo, Tomé. Fernandes, Paulino, Dinis, etc e ajudaram o povo na luta pelo controle de empresas, casas e terras e pela campanha de alfabetização de zonas remotas do país e teve o seu auge na Reforma Agrária com a ocupação de terras abandonados ou não, pelo latifúndio que deram trabalho a muitos milhares de trabalhadores agricolas.
Os militares Eanes, Jaime Neves e o grupo dos Nove, apoiados pelo o PS e Direita e que eram contra o povo e contra os trabalhadores lançaram a cartada em 25 de Novembro e foram eles o vencedores, o povo não foi capaz de defender o que tinha sido construído.
A partir daí a vida do povo e dos trabalhadores tem estado em plano inclinado e sempre a descer a sua liberdade está nos níveis mínimos.
Sucedem-se as crises economicas e sociais os salários desceram mais de 50 % desde o 25 de Novembro, na saúde fecham maternidades, centos de saúde, taxas moderadoras e o serviço é deficiente.
Há lutas intestinas nas classes corporativas tudo a puxar a brasa à sua sardinha e os trabalhadores que trabalham no duro nunca mais conseguiram pôr em sentido o governo.
Só se houve falar na tv nos médicos, nos advogados, nos juízes e no ministério público e nos mexericos destas classes e na segurança mas o povo com este sistema e com este governo cada vez mais está mais inseguro e os ricos mais seguros.
As centrais sindicais do sistema CGTP/UGT estão vendidas e não ajudam os trabalhadores a defenderem-se da exploração patronal e do código do trabalho e agora sucedem-se as insolvências (falências) deslocalizações e despedimentos, desemprego, crises financeiras e falcatruas no BCP, BPN e BPP e apoios a quem nos rouba todos os dias (bancos).
Este é um cenário negro que os senhores que nos pedem o voto os mesmos de sempre que puseram isto no estado em que está, querem que legitemos nas próximas eleições e nós todos, os pobres as classes médias são sempre pau para toda a obra e a carne para canhão para pagar todas as crises e desta vez só podemos fazer como fez o ZÉ Povinho.
Querem votos, tomem lá!!
Neste 25 de Abril e no 1º de Maio não são jornadas de comemoração por que não há nada para comemorar à muito por que lutar pela nossa emancipação económica e social e pela libardade que se ncontra cada vez mais ameaçada.
UM NOVO 25 DE ABRIL É POSSIVEL!!!