Novos partidos concorrem às eleições
Novos partidos foram fundados como é o caso do MMS e MEP que vão entrar na corrida para as eleições que que se avizinham.
Estes dois movimentos partidários fazem a sua estreia na politica eleitoral e orbitam na área politica da direita e centro esquerda.
No fundo estes dois partidos não vão ser muito diferentes dos partidos de direita clássica que tem passado pelo governo PS, PSD e CDS.
Como é lógico cada partido tem as suas ideias e a sua maneira de actuar e a sua politica que com vão informar os eleitores a votar neles próprios.
O líder do MMS quer um parlamento com 100 deputados é contra a Nato, e quer um salário mínimo europeu igual em todos os países defende também que o Estado não deve suportar partidos financeiramente que que os programas do partidos sejam reconvertidos em acções.
É evidente que estas propostas reformistas eram boas, mas como o povo português está farto de ser engando pelos partidos por que hoje defendem uma coisa amanhã defendem outra coisa e quando estão no governo fazem diferente do que estava programado.
Mas nestes partidos os programas são muito variáveis e mesmo que queiram levar à prática o programa terão sempre que negociar o mesmo com os outros partidos e também depende da sua dimensão eleitoral.
Haverá alguém em que nós possamos confiar sem ser-mos enganados.
Nós os libertários como não fazemos parte desse rol de pessoas que comem da gamela do Estado e até somos contra esse Estado e pela sua abolição porque é um poder perigoso que mete a mão em todo o lado e mata, como dá vida, explora-nos e só nos quer para consumir, pagar impostos e fazer de nós um homens robotizados e nós não queremos o poder nas mãos de ninguém, mas em toda a gente, porque toda a gente tem o direito de expressar as suas ideias e a contribuir para a resolução dos mesmos.
E nós algum dia podíamos concorrer as eleições sem perdermos a nossa identidade anarquista de anti-poder.
Na história á várias referências de que os anarquistas concorreram ás eleições (designadamente em Espanha) o Partido Sindicalista.
O próprio Prodhoun também fez parte do parlamento francês.
Em Espanha a CNT também fez parte do governo com os socialistas em 1936.
Em Espanha há um sindicato CGT que reclama do anarco-sindicalista que concorre à eleições sindicais e é considerado reformista.
O tema não é pacifico uns consideram que é reformismo concorrer à eleições sindicais.
No caso presente considero reformismo concorrer as eleições sindicais porque os sindicatos que concorrem são os que já foram domesticados e foram pervertidos pelo Estado.
Pode haver um partido libertário, para concorrer ou não, ás eleições burguesas para divulgar as suas ideias e as alternativas, isso depende muito dos seus militantes o que querem fazer dele como pode haver uma federação anarquista que não têm rótulo de partido mas podia ser partido, ou um sindicato que defenda os interesses dos seus sócios.
Em Portugal como não existe nem partido nem federação, nem sindicato o que for constituído é uma mais valia para divulgar a ideia libertária.
Aqui a porta fica entreaberta à construção de qualquer coisa seja partido seja federação seja sindicato é preciso é aplicar o ideário libertário.