Bom povo português
Colunista do Wall Street Journal diz que, em tempos de crise, os portugueses mostraram preferência por um líder ou governo autoritários.
Não está está provado que assim seja.
Salazar apareceu no golpe de Estado chefiado por Gomes da Costa, e este golpe de Estado não foi votado por ninguém.
Salazar apareceu após o golpe como ministro da finanças de um governo que tornou autoritário e fascista com a entrada em cena de Salazar.
As finanças em baixa, as crises permanentes dos tempos da 1ª República e um operariado consciente revolucionário e anarquista e activo e com uma CGT/AIT forte apesar de todas as vicissitudes e manobras do PCP ditaram que o regime tivesse de ter uma metamerfose.
Salazar instituiu os sindicatos nacionais como forma de sabotar o movimento operário anarquista e tornar mansas as reivindicações populares.
Repressão dos sindicalistas revolucionários exemplo disso foi a greve geral de 1934 decretada pela CGT.
Depois foi o surgimento da PVDE com repressão politica económica e social com prisões de toda a gente que era contra o regime vigente.
O povo esse passava as passas do algarve, vivia mal, mal alimentado, passou a venerar Salazar como um Deus.
Salazar teve alguns problemas com Humberto Delgado um homem do regime, mas profundamente anti-salazarista, mas depressa montou uma cilada e tirou Delgado de cena.
Salazar além de ditador comecou a ter problemas com movimentos de libertação surgidos em Angola, Moçambique e Guiné e aí foi o pincipio do fim de Salazar com a queda da cadeira.
O povo português é devoto de Fátima e dos milagres que nunca aconteceram, passivo e está cansado de sofrer, está habituado a ir a casa de banho de automóvel, é comodista e quem tem olho é rei, é pouco solídário com o vizinho, mas tem bom coração com o Banco Alimentar, por causa dos pobrezinhos, não está habituado a ter de pensar como sair dos problemas, e outros pegam nisso e pensam por ele e lixa-no.
E assim temos o bom povo português.