Emigrantes reprimidos em centro de refugiados de Loures
28.08.12, uon
É caso para dizer que nem no refúgio estão seguros.
Esta é a versão amaciada da D.Trigo de Morais que gere o Centro. Como habitualmente, as vozes dos interessados não são consideradas ou mesmo ignoradas. É esta a informação a que temos direito.
Do pouco que sei, concluo que este Centro de Refugiados patrocionado pela ONU, como muitos outros espalhados pelo mundo, que acolhem gente desesperada e em perigo de vida, obrigada a fugir dos seus países, tem mais de 100 pessoas a habitá-lo. Pessoas essas que estão abandonadas numa espécie de armazenamento, com pouco que comer, que compram com verbas reduzidas nas mercados da zona e confecionam na cozinha do Centro, e às quais não é prestado qualquer apoio ou assistência.
São pessoas das mais diversas proveniências e idiomas, não têm aulas de português, como seria suposto, para aprenderem a língua do país de acolhimento. Nada contribui para se integrarem e nem sequer têm dinheiro para transportes e saída da Bobadela (Sacavém) onde, há anos atrás, o Centro de Refugiados da ONU foi inaugurado oficialmente com grande pompa e circunstância.
O abandono é a regra e o desespera atinge os moradores.
Magnífico acolhimento...suportado pelos cacetes da polícia.
ZL