A CNT espanhola pretende ajudar a “refundar uma nova internacional sindical” à margem da actual AIT
CNT que refundar uma nova internacional fora da actual AIT com uma nova visão libertária e sindical e convocar um "congresso de refundação de uma internacional do sindicalismo revolucionário sem as marcas burocráticas de que padece a actual AIT" diz Martin Paradelo.
Segundo o actual secretário-geral da CNT diz é "impossível encarar este processo desde organizações minúsculas formadas por algumas dezenas de pessoas que manifestam um sectarismo atroz, uma tendência ao controlo autoritário que raia a paranóia, um gosto pela burocratização muito longe do libertário e que exalam um odor a etnocentrismo ocidental rançoso e reaccionário", é forte esta caracterização e revela um corte total com as demais secções.
Resta saber com quem é que a CNT quer criar a tal internacional por que o que resta são as tais organizações minúsculas sedeadas em vários países incluindo a secção portuguesa da AIT.
Foi a própria CNT que votou a favor da entrada das tais secções minúsculas sem trabalho sindical onde algumas até já desapareceram por que não tinham condições objectivas para fazer parte da AIT.
Como é evidente as condições objectivas nos determinados países não são iguais a Espanha que sempre conseguiram organizar-se mesmo com a ditadura franquista por que o movimento anarquista foi sempre muito forte.
As ditaduras que passaram por muitos países como Portugal dizimaram quase por completo os anarco-sindicalista que se tiveram de exilar, voltando no 25 de Abril de 1974, já demasiados velhos e também depois por diversos problemas internos e pessoais não se conseguiram organizar quando havia possibilidades para isso.