ADSE em mãos públicas
O modelo da ADSE recomendado pela comissão, presidida pelo especialista Pedro Pita Barros, defende que a nova entidade se torne numa "pessoa colectiva de direito privado", na qual o Estado não tem responsabilidade financeira, mas acompanha e fiscaliza a sua actividade.
Com esta recomendação desta comissão o Estado demite-se das suas obrigações de gestão.
De certa forma é uma privatização que deixa um serviço do Estado que até funciona mais ou menos bem, para passar a funcionar mal e nas mãos sabe-se lá de quem e dai até uma privatização dos chineses ou de outros é um passo.
Os funcionários públicos não podem estar sujeitos a deixar na mãos de terceiros a gestão da ADSE e depois os gestores fazerem da mesma uma quinta a seu bel-prazer.
Sabe-se que o Estado com tanta entidade fiscalizadora não fiscaliza nada.
Sucede-se erros atrás de erros.