Estado criminaliza piropo
28.12.15, uon
Afinal não é só nos países árabes que existe fundamentalismo.
A nossa democracia também tem a sua dose de fundamentalismo.
Os árabes querem sair do fundamentalismo para uma vida mais saudável e menos áspera e os europeus querem ir para lá.
Os partidos desde da Merkel de esquerda ao CDS todos eles tocam todos o mesmo instrumento da repressão legalizada.
Entende-se perfeitamente que os partidos procurem coisas laterais por que não tem capacidade para resolver os problemas dos trabalhadores e do povo e mete-se nestas fantochadas.
Não está provada que 100% das mulheres/homens sejam contra os piropos.
Um piropo até é uma forma de elogiar outra pessoa.
Há mulheres/homens que se sentem enaltecidos com um elogio tão grande.
O estado não pode ficar indiferente a esta forma de liberdade individual e tudo que o saia das marcas é criminalizado.
Qualquer dia vamos todos andar muito direitinhos nas ruas.
Neste sentido vai entrar em acção o "policia da moda" que faz concorrência á PSP que vai ter um papel importante de dizer como as mulheres se devem vestir sem dar azo a piropos por que isso tem muito a ver com os piropos do sexo masculino.
A repressão do piropo vai ter repercussões na convivência entre homens e mulheres.
Era preferível que quem se sentisse incomodada/o sem entendesse com o visado e não recorresse à via judicial já tão sobrecarregados com trabalho.