governo nem a oposição são capazes de mudar a situação económica e social do povo português
As eleições para o P.E. tiveram uma estrondosa abstenção de 66%09, mais os brancos que são 4%41 e os nulos 3%06.
Na realidade cerca de 73 % dos votantes foram contra esta eleição.
Se bem que dentro da abstenção há muitas circunstancias para não votar, desde o alheamento político ao voto conciente na abstenção.
Nestas eleições apesar das politicas contra os trabalhadores e contra o povo do PS PSD/CDS estes partidos continuam na frente da corrida.
A CDU/PCP/VERDES obteve 3 mandatos o que era previsivel uma subida por esta coligação tem capitalizado o desespero de muitos trabalhadores, embora esta coligação seja muito previsível a acordos com a Direita com a sua correia de transmissão a CGTP.
A entrada de Marinho Pinto/MPT na corrida também capitalizou muitos descontentes com a Direita/PS e talvez da esquerda.
Marinho Pinto esteve dois mandatos na Ordem dos Advogados e granjeou alguma simpatia em matéria de justiça, falando contra o sistema de justiça implantado em Portugal e deu frutos políticos.
O Bloco de Esquerda continua em queda continua desde a moção de censura ao governo Sócrates. Perdeu nas legislativas menos nas autárquicas e perde agora dois mandatos para o P.E.
O Bloco quis se pôr em bicos de pés, quase atrelado ao PS e no fundo os resultados foram nulos.
No fundo o espaço desejado pelo Bloco é ocupado pelo PS e deixou as debilidades políticas à vista e o PCP ocupou o espaço à sua esquerda que por norma era espaço do Bloco.
O Livre capitalizou alguns votos descontentes do Bloco, etc mas como é um partidos com meses não tem estrutura politica montada era viável que não conseguisse alcançar deputados.
No fim de contas nem o governo nem a oposição são capazes de mudar a situação económica e social do povo português, por que obviamente não querem por que isto serve os seus interesses políticos de domínio autoritário, onde o povo só é ouvido no acto de votar o que é muito pouco.