O quero posso e mando das chefias
Com a "crise" instalou-se um novo modelo de repressão pelo que já não existem categorias nos serviços do estado e autarquias.
Hoje qualquer trabalhador com determinada categoria profissional é obrigado a fazer determinado serviço mesmo que não esteja no seu perfil funcional sob pena de lhe ser ameaçado com levantamento de processo disciplinar.
E o caso de um trabalhador que tem determinada categoria e é obrigado a fazer outra tarefa que não está objectivamente no perfil funciona embora o perfil seja omisso e geral em relação ao trabalho, sob pena de processo instaurado pela chefia directa que é mulher.
Como é evidente o quero posso e mando das chefias o que é um abuso de poder em relação ao trabalhador que se vê constrangido e obrigado a fazer mesmo que haja pessoas habilitadas e que tem o perfil funcional dessa tarefa.
Aqui há tempos um colega da Câmara de Lisboa teve um desaguisado com um funcionário, foi-lhe levantado um processo disciplinar com uma pena instaurada de 3 meses suspenso o caso está em tribunal administrativo como recurso.
E neste pé que estamos em matéria de repressão na CML e o mais caricato que o sindicato respectivo nada faz.