Papa defende sindicalismo e propõe redução do horário laboral dos mais velhos
O papa Francisco propôs hoje, na Confederação Italiana de Sindicatos, a criação de um novo pacto social no sentido da redução do horário de trabalho dos mais velhos que permita a contratação dos mais jovens.
O papa Francisco frisou que "quando os jovens ficam fora do mundo laboral, as empresas ficam sem energia, entusiasmo, inovação e alegria".
"É por isso urgente um novo pacto social para o trabalho: a redução do horário para quem já está no último período laboral, para se criar emprego para os mais jovens que têm o direito e o dever de trabalhar", defendeu.
o papa afirmou que as "pensões de ouro" são "uma ofensa ao trabalho, tão graves como as (pensões) pobres porque fazem com que as desigualdades sejam perenes".
Estas palavras mais parecem hipocrisia do nunca.
Toda a gente sabe que a Igreja católica sempre defendeu os sistemas sociais monstruosos (inquisição) e ditaduras (franquista, salazarista e nazi, etc) os ricos e poderosos do mundo.
E na actualidade defende a democracia que é o pior dos regimes em que nem é carne, nem é peixe, é frango.
O deputado marxista Gramsci uma sábia resposta: o fascismo/democracia não é nenhuma revolução, mas uma “simples substituição de um pessoal administrativo por outro. Só é revolução aquela que se baseia em uma nova classe; o fascismo não se baseia em nenhuma classe que já não esteja no poder”.
Mas mais vale tarde do nunca e pode ser que estas palavras de Francisco tenham algum impacto no mundo laboral e os patrões e governantes sejam menos exploradores do que tem sido até aqui, mas sinceramente não acreditamos na boa vontade patronal e governativa.
As palavras de Gramsci acrescentamos "Democracia" e foram retiradas daqui:
http://www.jornalmudardevida.net/?p=4603#comments