Trabalhadores tem de criar alternativas sindicais de classe
Carlos Silva tinha acusado a CGTP de ser “uma organização autofágica”. “Quando se deixam amarrar por princípios político-partidários em que há um partido, o PCP, o mais ortodoxo de toda a Europa Ocidental, que faz da sua política uma política de destruição, de separatismo, de sectarismo, de oposição a tudo o que é unidade e, sobretudo, de rejeição da convergência – a não ser que a convergência lhes dê jeito –, então como é que os trabalhadores se podem sentir confortados?
Carlos Silva UGT devia estar calado. Se o PCP fosse ortodoxo não se aliava ao PSD na autarquias e não assinava nas costas dos trabalhadores acordos com os patrões e com o governo.
Podemos dizer que o PCP é reformista ortodoxo e dali não saem.
O PS também é um partido ortodoxo que faz acordos com a direita e com o capital e até meteu o "socialismo na gaveta".
O PCP é como o Ps quer o poder para fazer uso dele, não para defender os trabalhadores, mas para os amarrar ao nacionalismo de esquerda, que é nem mais nem menos, impor os membros do partido nos lugares chave, como o PS e PSD fazem quando estão no poder.
A UGT é uma central que é manipulada pela Direita e tem feito muitos acordos de traição contra os trabalhadores com os governo do PS e do PSD/CDS.
Nenhum deste partidos/sindicatos merece crédito e não são de confiança ambos são duas faces da mesma moeda.
Por isso os trabalhadores tem de tratar de criar alternativas políticas e sindicais para defender os seus interesses de classe.